• Matéria: História
  • Autor: maycosta88
  • Perguntado 4 anos atrás

por que as comunidades estabelecidas nos rios Uraricoera ,branco e tucutu foram abandonadas pelos índios nos anos 1780 e 1781?​

Respostas

respondido por: Thorffin
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Resposta:

Explicação:

Com o intuito de garantir a presença portuguesa nas terras do vale

do Rio Branco, foi iniciada, em 1789 pelo comandante Manuel da Gama

Lobo d’Almada, a criação de gado bovino e equino. Em 1790, a experiência de colonizar os indígenas foi encerrada, depois de uma revolta

maior que as anteriores (ibidem).

As fazendas de São Bento, no rio Uraricoera, São José e São Marcos, no rio Tacutu, foram as primeiras a introduzirem permanentemente a

criação de gado bovino e equino, em 1789. Atualmente, a fazenda de São

Marcos pertence aos índios.

Em 1839, os franciscanos substituíram os carmelitas no atendimento religioso da região e, em 1842, frei José dos Santos Inocentes reúne representantes de várias tribos, entre elas macuxis, purucotó, sapará,

etc., e funda uma nova missão no Uraricoera, que foi abandonada em

1847 por motivo de doenças (CIDR, 1989, p. 23).

Somente em 1877, com a seca nordestina, chega à região do rio

Branco o fluxo migratório composto, principalmente, por maranhenses e,

posteriormente, de pessoas oriundas de todo o nordeste brasileiro (p. 24).

Já em 1892, a freguesia de Nossa Senhora do Carmo se tornou paróquia e

o município de Boa Vista contava com cerca de dez mil habitantes, dos

quais três a quatro mil eram brancos ou mestiços (CIDR, 1989, p. 25).

No dia 09 de julho de 1890, “pelo Decreto Estadual nº 49 a freguesia de Nossa Senhora do Carmo, “acima das corredeiras do BemQuerer”, é elevada à categoria de município, com a denominação de Boa

Vista do Rio Branco”, município do estado do Amazonas. Em 1943 pelo

Decreto 5.812, no dia 13 de setembro, é criado o território federal do Rio

Branco, com área desmembrada do estado do Amazonas e em 1988 é criado o estado de Roraima, pelo Art., 14 das Disposições Constitucionais

Transitórias. (MAGALHÂES, 1997, p. 84-86).

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