• Matéria: Português
  • Autor: jamillygomes132
  • Perguntado 4 anos atrás

Por favor me ajudem, é pra hoje. Faça um resumo do seguinte texto
Nesse sentido, todas as experiências humanas acontecem no corpo. É somente no corpo que o ser humano vivencia as mais variadas experiências e aprendizagens. No entanto, cada experiência é internalizada e ressignificada de forma distinta na vida de cada sujeito. Por isso, não podemos afirmar que uma mesma experiência vivida por duas pessoas, tal como uma prática corporal feito o voleibol, terá o mesmo sentido e significado para ambas as pessoas, mesmo que tenham começado a praticá-la no mesmo instante. Tal fato ocorre porque seus corpos são diferentes, e, portanto, a maneira de viver aquele momento é peculiar a cada um. Sendo assim, o corpo deve ser considerado como o guardião de cada história e experiência de vida.
As experiências e intencionalidades humanas dão sentido/ significado à história de vida de cada sujeito, pois têm um papel primordial na construção de nossa identidade, visto que cada sujeito se organiza corporalmente no mundo, principalmente, por meio das "experiências vividas por esse corpo e de suas interações com o mundo. A nossa vida depende, essencialmente, do que podemos experimentar e como esse experimento se organiza em seu significado" (DIAS; MELO, 2011, p.43).
Na visão de Baitelo Junior (2001, p. 9), o corpo também pode ser compreendido como "a primeira mídia, vale dizer, o primeiro meio de comunicação do homem. Isto quer dizer também que é o seu primeiro instrumento de vinculação com outros seres humanos". É notório que, desde o ventre materno, o homem inicia esse processo de comunicação com o mundo, sendo a linguagem corporal fundamental, principalmente, no que tange aos primeiros anos de vida da criança. Dessa forma, a história humana se confunde com a "história do seu corpo, das expectativas vividas desde o ventre materno, revelando-se cada vez mais, a partir do nascimento, quando o bebê descobre o corpo do outro" (DIAS, 2012, p. 63).
O corpo, para Baitelo Junior (2001, p. 9), também é linguagem e, ao mesmo tempo, o autor esclarece que o corpo é "produtor de inúmeras linguagens com as quais o ser humano se aproxima de outros seres humanos, se vincula a eles, cultiva o vínculo, mantém relações e parcerias". Nesse sentido, podemos atribuir ao corpo um valor incomensurável diante das possibilidades de experiências que ele pode nos permitir, no sentido de nos relacionarmos e comunicarmos com o entorno e também com as mais diversas manifestações da cultura.
Aprofundando as discussões em torno do corpo, como linguagem e primeira mídia humana, reportamo-nos aos estudos de Le Breton (2009, p. 43), que defende que “todo discurso mobiliza corpo e a linguagem de forma mutuamente necessária, implicando um vínculo poderoso e convencional entre as ocorrências dos dois”. Dessa forma, ao considerar que toda comunicação ocorre no corpo, chegamos à compreensão de que toda linguagem é também corporal, podendo a mesma ser ou não verbalizada. Portanto, o corpo não pode e não deve ser considerado como o "primo pobre da língua, mas seu parceiro homogêneo na permanente circulação de sentido, a qual consiste na própria razão de ser do indivíduo social" (LE BRETON, 2009, p.42).
Nesse sentido, chegamos ao entendimento de que todo processo comunicativo midiático de uma forma geral (rádio, televisão, telefone, computadores em rede, entre outros meios de comunicação) começa e termina com um corpo vivo. Mesmo com todos os avanços e aparatos tecnológicos atuais, não existiria comunicação entre os seus usuários se não houvesse pessoas, corpos capazes de manusear esses aparelhos (BAITELO JUNIOR, 2001). A partir desse entendimento, devemos considerar a inter-relação entre corpo, afeto e linguagem como "organizadores de nossa condição humana, de nosso encantamento sensorial e histórico na infinita tarefa de imprimir sentidos aos acontecimentos" (NÓBREGA, 2010, p. 87).
No sentido de alavancar as discussões em torno do corpo na Educação e na Educação Física, prosseguimos a nossa reflexão, considerando um elemento essencial para essa discussão, o mecanicismo. Para Medina (1990, p. 55), o mecanicismo "fragmentou decisivamente o nosso pensamento, levando à crença de que todos os aspectos dos fenômenos complexos podem ser compreendidos se reduzidos às suas partes constituintes".


jamillygomes132: Não deu pra colocar o texto todo porque são sete paginas e ia ficar muitas fotos para completar. Então se alguém se disponibilizar a fazer, são as 7 segundas paginas do livro "conhecimento sobre o corpo". Por favor não tenho a mínima ideia como fazer

Respostas

respondido por: srlindianara
0

Resposta:

desculpa mais não entendi

respondido por: lucascorrealegal69
1

Explicação:

Por favor me ajudem, é pra hoje.

Nesse sentido, todas as experiências humanas acontecem no corpo. É somente no corpo que o ser humano vivencia as mais variadas experiências e aprendizagens. No entanto, cada experiência é internalizada e ressignificada de forma distinta na vida de cada sujeito. As experiências e intencionalidades humanas dão sentido/ significado à história de vida de cada sujeito, pois têm um papel primordial na construção de nossa identidade, visto que cada sujeito se organiza corporalmente no mundo, principalmente, por meio das «experiências vividas por esse corpo e de suas interações com o mundo. A nossa vida depende, essencialmente, do que podemos experimentar e como esse experimento se organiza em seu significado» .

Na visão de Baitelo Junior , o corpo também pode ser compreendido como «a primeira mídia, vale dizer, o primeiro meio de comunicação do homem. Isto quer dizer também que é o seu primeiro instrumento de vinculação com outros seres humanos». É notório que, desde o ventre materno, o homem inicia esse processo de comunicação com o mundo, sendo a linguagem corporal fundamental, principalmente, no que tange aos primeiros anos de vida da criança. Dessa forma, ao considerar que toda comunicação ocorre no corpo, chegamos à compreensão de que toda linguagem é também corporal, podendo a mesma ser ou não verbalizada. Portanto, o corpo não pode e não deve ser considerado como o «primo pobre da língua, mas seu parceiro homogêneo na permanente circulação de sentido, a qual consiste na própria razão de ser do indivíduo social» .

Nesse sentido, chegamos ao entendimento de que todo processo comunicativo midiático de uma forma geral começa e termina com um corpo vivo. Mesmo com todos os avanços e aparatos tecnológicos atuais, não existiria comunicação entre os seus usuários se não houvesse pessoas, corpos capazes de manusear esses aparelhos .

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