TAREFA
Depois dessa leitura e de tantas informações que nos chegam, principalmente,
pelas grandes mídias, como rádio, TV, Internet... Como você está lhe dando com
tais notícias sobre essa pandemia que atravessamos? Principalmente em relação
à fé que você professa (O mesmo que: exercem, exercitam, preconizam,
ensinam, confessam, abraçam).
Escreva logo abaixo: mínimo 15 linhas
Como a fé ajuda a lidar com a pandemia
Especialistas discutem o impacto da religião na saúde e seu poder para
enfrentar momentos difíceis como a pandemia vivida neste momento
Para muitas pessoas, a espiritualidade está diretamente ligada à sua forma de
interpretar o mundo. O propósito da vida, as dificuldades encontradas e a morte
estão entre os questionamentos que encontram sentido na fé. Para os
especialistas, crer em algo que transcende pode ser o antídoto para que a
humanidade atravesse com segurança a pandemia da Covid-19.
Segundo o professor de psiquiatra da UFJF e coordenador da sessão de
Espiritualidade da Associação Mundial de Psiquiatria, Alexander Moreira-
Almeida, há muitos estudos que investigam o impacto da espiritualidade sobre a
saúde. Em linhas gerais, os resultados mostram que quanto maior o nível de
envolvimento religioso, menores são os níveis de depressão, índices de suicídio,
problemas com álcool e outras drogas, maior qualidade de vida e menor
mortalidade geral.
“Não sabemos exatamente porque, mas uma hipótese provável é de que o
indivíduo mais religioso tende a ter um pensamento mais saudável, cuidando
mais do corpo como um presente de Deus, por exemplo. A religião enfatiza o
vínculo social, o indivíduo passa a se preocupar mais com os outros e não pensar
só em si mesmo. Também sabemos que ter um sentido para a vida está mais
associado à saúde e ao bem-estar. Outros mecanismos que podem ter efeitos
benéficos à saúde são as práticas religiosas de oração, meditação e jejum”,
observa o psiquiatra, ressaltando que a religiosidade também está associada ao
equilíbrio imunológico.
Para o especialista, a pandemia vivida por todo o mundo atualmente chama a
atenção das pessoas como um lembrete da mortalidade. “Percebemos que não
estamos no controle das coisas, desperta para o aspecto da transitoriedade do
mundo material, e essa é uma mensagem geral das religiões. E ao trabalhar com
o propósito existencial, a vida imaterial e de que existe algo além, a religião
pode trazer serenidade para essa situação. Do ponto de vista saudável da
religião, há a ideia de que faço o melhor que posso e o resto está nas mãos de
Deus.
O médico ressalta, porém, para o risco de alguns comportamentos religiosos não
apropriados. “É o uso inadequado da religião de que ‘não preciso fazer nada,
Deus me protege'”, observa o psiquiatra, relembrando o culto religioso na Coreia
do Sul que, ao aglomerar fiéis no mesmo ambiente que uma pessoa infectada,
espalhou o vírus para a comunidade presente. “Embora a maioria esteja
colaborando, houve esse episódio em que não foi trabalhada a parceria com
Deus, deixaram só na mão dele.”
Uma nova proximidade
Segundo o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da
UFJF, Faustino Teixeira, o fato de as pessoas orarem e buscarem por seus
templos quando enfrentam algum problema se deve ao “poder” que a
religiosidade tem para superar dificuldades. Ele ressalta, ainda, que aqueles que
estão ligados a uma comunidade de fé ou a uma vida espiritual conseguem lidar
com as questões-limite com mais tranquilidade e serenidade.
Para ele, o isolamento social forçado – medida adotada pelo Poder Público na
tentativa de reduzir o avanço do novo coronavírus, inclusive em Juiz de Fora – é
duro para muitas pessoas. Com isso, é necessário que sejam reforçados os laços
de amizade, ainda que por telefone ou internet. “São momentos muito difíceis e
nem todos estão preparados para lidar com essa crise com o equilíbrio
necessário. Saber que estamos envolvidos por amizade forte é fundamental
nessas circunstâncias. São pequenos gestos que falam por si e que garantem a
alegria de um sorriso em tempos sombrios”, reflete. E é essa virtude do
acolhimento que deve ser exercida pelas religiões, sobretudo daqueles que mais
necessitam, ressaltadas por Teixeira como sendo os “carentes de terra e de teto”.
“Os guias espirituais devem deixar-se habitar por essa solidariedade e
capacidade de hospitalidade, buscando a todo custo manter viva a esperança,
apesar de tudo. Os momentos de isolamento são essenciais para rever nossa
posição no mundo e também colocar nossa vida em seu devido lugar, longe das
arrogâncias e autossuficiências. São momentos geradores ou propiciadores de
humildade”, diz, relembrando a fala do Papa Francisco a um jornal italiano em
que sublinhou a importância de descobrirmos “uma nova proximidade”,
pontuada pela atenção, cuidado e paciência.
Respostas
respondido por:
6
eu li tudinho :)
(mentira) ಥ‿ಥ
vivialmeida733:
preguiça né
respondido por:
0
Resposta:
A
Explicação:
BJEJDJDEJJEJREJRBFBRBRNNRNR
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