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Nos anos 1940, começam algumas transformações na vida de Mestre Vitalino. Muda-se para o povoado Alto do Moura e, em 1947. Mestre Vitalino representa um agente-chave de transformação de Alto do Moura, em Caruaru. Em 1955, Mestre Vitalino integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchâtel, na Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910-1996) e Cecil Ayres. Nessa época, ele conhece Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas ao Museu de Arte Popular, depois chamado de Museu do Barro de Caruaru. Com seu sucesso, famílias inteiras passam a se ocupar da produção cerâmica na comunidade, o que transforma o povoado em referência nacional na área, considerado pela Unesco um dos mais importantes centros de arte figurativa das Américas