No século XIX, coloca-se sob suspeita a ética do indivíduo e propõe-se que a consciência humana
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Resposta:Oi a resposta é:
Explicação:Já Kierkegaard, um severo crítico da cultura europeia, achava que a filosofia de então havia tirado do indivíduo a responsabilidade pela sua própria vida. O fundamental, para ele, é a existência de cada um. As verdades são pessoais e cada um precisa descobrir a sua verdade. Além disso, o homem não experimenta verdadeiramente sua existência atrás de uma escrivaninha, lendo e refletindo. Somente quando age e faz uma escolha, ele se relaciona com sua própria existência. A existência humana, de acordo com Kierkegaard, passa pelas etapas estética (a espontaneidade e a libertinagem), ética (a boa consciência) e religiosa ("a resignação infinita"). Ao contrário da filosofia kirkegaardiana, que é centrada no indivíduo, Karl Marx centrou sua filosofia na coletividade. Entretanto, seu pensamento tem caráter mais político do que ético, ou melhor, para o marxismo, a ética decorre da política. Marx acreditava que a história é um produto da luta entre classes sociais com interesses divergentes e que uma dessas classes - o operariado - deveria tomar o poder pela força, para acabar com as injustiças sociais. Nesse sentido, a ação ética seria aquela que fosse compatível com a revolução do proletariado e a transformação da sociedade.
Espero ter ajudado