Leia o texto a seguir.
[...] a monarquia chega a seu maior poder na fase histórica em que uma nobreza em decadência já está obrigada a competir de muitas maneiras com grupos burgueses em ascensão, sem que qualquer um dos lados possa derrotar o outro. O aumento da comercialização no século XVI deu aos grupos burgueses um estímulo ainda maior e empurrou fortemente para trás o grosso da classe guerreira, a velha nobreza. Ao fim das Iutas sociais nas quais essa violenta transformação da sociedade encontrou expressão, crescera consideravelmente a interdependência entre partes da nobreza e da burguesia.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, vol. II, p. 152.
O texto esclarece como o absolutismo monárquico surge em um contexto
A
de perda de prestígio da nobreza, que se alia à monarquia a fim de manter os privilégios que ainda lhes restam.
B
de ascensão do rei a partir do prestígio cada vez maior de seus nobres e guerreiros diante da burguesia.
C
de fortalecimento do sistema feudal em decorrência da ampliação do segmento ligado à comercialização.
D
do crescimento do poder da burguesia, que se apodera do poder monárquico destituindo os reis de suas posições.
arturaafo:
eu sou do anglo de araras
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É correta a alternativa A, de modo que a Nobreza "perdeu prestígio" neste processo na medida que os senhores feudais deixaram de ser fundamentais para a manutenção da ordem econômica e política, passando os Nobres, que antes eram como que "reis" dentro de seus feudos, a serem apenas os "súditos mais queridos" do Rei.
É claro que a Nobreza não perdeu todos os privilégios ou todo o prestígio com o Absolutismo, já que eram os Nobres que ocupavam os cargos da administração pública e os comandos militares, por exemplo, sendo também isentos do dever de pagar impostos.
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