• Matéria: História
  • Autor: juliathomaz1112
  • Perguntado 4 anos atrás

Pomar

Menino – madruga
o pomar não foge!
(pitangas maduras
dão água na boca.)

Menino descalço
Não olha onde pisa.
Trepa pelas árvores
Agarrando pêssegos.
(Pêssegos macios
como paina e flor.
Dentadas de gosto!)

Menino, cuidado,
jabuticabeiras
novinhas em folha
não aguentam peso.

Rebrilham, cem olhos
agrupados, negros.
E as frutas estalam
– espuma de vidro –
nos lábios de rosa.

Menino guloso!
Menino guloso,
Ontem vi um figo
mesmo que um veludo,
redondo, polpudo,
E disse: este é meu!
Meu figo onde está?

– Passarinho comeu,
passarinho comeu…

LISBOA, Henriqueta. O menino poeta. São Paulo: Peirópolis, 2008, p. 22.

Vocabulário:
Paina: material semelhante ao algodão.
Rebrilhar: tornar a brilhar.

No poema, o eu lírico não pode ser claramente definido, mas algumas características sugerem que ele seja

A
um pomar, o que se comprova pelos versos “Menino – madruga / o pomar não foge!”.

B
um passarinho, o que se comprova pelos versos “– Passarinho comeu, passarinho comeu...”.

C
um adulto, o que se comprova nos versos “Menino, cuidado, / jabuticabeiras / novinhas em folha / não aguentam peso”.

D
uma criança, o que se comprova nos versos “Menino descalço / não olha onde pisa. / Trepa pelas árvores / agarrand

Respostas

respondido por: marialauraparussolo
1

Resposta:

D

Explicação:

Confia

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