França Absolutista
O absolutismo (concentração de poder nas mãos da Coroa) era a ideologia comum a vários reinos europeus durante o Antigo Regime. Porém havia um reino onde ele tinha atingido sua expressão máxima: a França.
A França, nos séculos 16, 17, 18, foi o mais perfeito modelo de absolutismo. Era uma nação poderosa - militar, política e culturalmente, desempenhando, mais ou menos, o papel que os Estados Unidos desempenham hoje em dia.
Desde a Idade Média, a sociedade francesa se dividia em três classes fundamentais, o clero, a nobreza e a plebe, e isso você já sabe. Você também sabe que uma espécie de quarta classe, a burguesia, surgiu no final da Idade Média. Porém, os aristocratas tradicionalistas franceses só reconheciam três classes, que chamavam de Estados – atenção, a palavra estado aqui significa classe e não a conotação comum de país, como abaixo:
Primeiro Estado – Clero;
Segundo Estado – Nobreza;
Terceiro Estado – Plebe (incluindo também os burgueses);
O rei estava acima de todas as classes, e o absolutismo só foi possível porque, durante a história, aos poucos, o rei foi diminuindo o poder dos outros nobres, através da força ou da malandragem mesmo, terminando por reinar absoluto segundo sua vontade.
A nobreza se submetia ao rei, e o rei, para manter a nobreza sempre obediente e ocupada, gastava o dinheiro do Estado com festas e atividades de lazer, para as quais convidava os nobres.
O Palácio de Versalhes, que está de pé até hoje e foi construído pelo mais poderoso dos reis absolutistas franceses, Luís XIV (14), tornou-se um símbolo do exibicionismo absolutista. É uma obra monumental, praticamente uma cidade de nobres. Era o lugar ideal para o rei fazer suas aparições públicas e entreter seus convidados aristocratas.
Os nobres franceses, por sua vez, cultuavam a etiqueta (os modos) e o luxo a que, julgavam, sua classe tinha direito, se diferenciando das “pessoas comuns”.
Já Luís XIV, que entrou para a história como o Rei Sol, fazia tudo para que não fosse confundido com uma pessoa comum, isto é, agia como se fosse mesmo um deus, o centro de tudo. A ele é atribuída a frase famosa “O Estado sou eu” (aqui sim Estado tem a conotação comum, significando unidade política, nação), servindo de exemplo para muitos ditadores que vieram depois dele, incluindo fascistas e comunistas do século XX. A frase remete à ideia de um país com um só governo, uma só lei, uma só ideologia.
O absolutismo, ideologia existente apenas na França, no Antigo Regime, legava ao rei poder absoluto sobre seu reino.
Por ser uma nova classe social, a burguesia não fazia parte de nenhum dos Três Estados na França.
A nobreza de espada, por fazer parte do Primeiro Estado, possuía privilégios tributários e jurídicos.
A França não foi o único Estado europeu a ter o absolutismo como ideologia dominante nos séculos XVI, XVII e XVIII.
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