• Matéria: Informática
  • Autor: alaidem949
  • Perguntado 4 anos atrás

me ajudem, por favoooor
O que a função enigma faz ? *

* Adiciona em lista a tabuada de multiplicação do número passado por argumento
* O código apresenta um erro na linha 1
* Imprime a tabuada de multiplicação do número passado por argumento
* Imprime a tabuada de vezes
* O código apresenta um erro na linha 6

Anexos:

Respostas

respondido por: biankablb
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Resposta:

Enigma foi uma máquina eletromecânica de criptografia com rotores. Utilizada tanto para criptografar como para descriptografar códigos de guerra, foi usada de várias formas na Europa a partir dos anos 1920. A sua fama vem da sua adaptação pela maior parte das forças militares alemãs a partir de cerca de 1930.

Explicação:

Tal como outras máquinas com rotores, a Máquina Enigma é uma combinação de sistemas mecânicos e elétricos. O mecanismo consiste num teclado, num conjunto de discos rotativos chamados rotores, dispostos em fila; e de um mecanismo de avanço que faz andar alguns rotores uma posição quando uma tecla é pressionada. O mecanismo varia entre diversas versões da máquina, mas o mais comum é o rotor colocado à direita avançar uma posição com cada tecla premida, e ocasionalmente despoletar o movimento rotativo dos restantes rotores, à sua esquerda, à semelhança do mecanismo conta-quilómetros de um automóvel. O movimento contínuo dos rotores provoca diferentes combinações na criptografia.

Cifrar um texto

A parte mecânica funciona de modo a variar um circuito elétrico que efetua a cifra de cada letra premida no teclado. Ao premir uma tecla, o circuito completa-se: a corrente elétrica flui pelos diversos componentes (pela ordem teclado, conexões para câmbio de codificação, rotores, rotor-espelho, rotores pela ordem inversa e placa de luzes). A luz que no fim do processo se acende codifica a letra premida no teclado. Por exemplo, ao codificar a mensagem RET..., o operador primeiro tecla em R, acende-se uma luz por exemplo, T - que será a primeira letra da cifra resultante. O operador prossegue teclando E, acende-se outra luz, e assim sucessivamente.

Rotores

Os rotores (também chamados rodas ou tambores — Walzen em alemão) são o coração da máquina Enigma. Com aproximadamente 10 cm de diâmetro, cada um é um disco feito de borracha dura ou baquelite com uma série de pinos de metal salientes dispostos em círculo num dos lados; no outro lado situa-se uma série de contactos eléctricos. Os pinos e os contactos eléctricos representam o alfabeto — tipicamente as 26 letras de A até Z. Quando colocados lado-a-lado, os pinos de um rotor tocam nos contactos do rotor vizinho, formando um circuito eléctrico. No interior de cada rotor, um conjunto de 26 fios eléctricos liga cada pino de um lado a um contacto eléctrico do outro segundo um padrão fixo complexo. Cada rotor tem um esquema destes diferente.

Apenas por si próprio, um rotor não permite fazer mais que uma criptografia simples: uma cifra de substituição. Por exemplo, o pino correspondente à letra E pode ser ligado ao contacto para a letra T no lado oposto. A complexidade resulta do uso de vários rotores em sequência (habitualmente três ou mais) e no movimento regular dos rotores. Isto leva a uma criptografia muito mais complexa e robusta.

Quando colocado na máquina, um rotor pode ter uma de 26 posições. Pode ser rodado à mão usando uma roda dentada que sai da caixa fechada por uma ranhura, suficiente para permitir o seu movimento com um dedo. Assim, se um operador conhece a posição inicial, coloca cada rotor na posição correcta para formar esse código inicial. Quando atinge a posição do anel dentado, o mecanismo da ranhura provoca a rotação do rotor vizinho, à semelhança dos conta-quilómetros mecânicos dos automóveis.

As máquinas Enigma do exército e força aérea alemãs estavam equipadas com vários rotores; numa primeira versão eram três. Em 15 de Dezembro de 1938 mudaram para cinco, dos quais três eram escolhidos para inserção na máquina. Estes rotores estavam numerados (segundo a numeração romana) para ser fácil distingui-los. As máquinas da marinha alemã tiveram desde o início cinco rotores, e mais tarde ampliaram a colecção para sete, e depois oito. Todos os rotores de I a VIII tinham esquemas de ligação internos - entre pinos e contactos - diferentes. Além disso, alguns rotores podiam ter mais que uma ranhura, o que provocava uma rotação dos rotores mais frequente.

A marinha alemã (M4) dispunha de uma máquina de quatro rotores, colocados no espaço previsto para três. Isto era conseguido à custa da substituição do reflector original por um de menor espessura e adicionando o quarto rotor, fixo mas configurável em qualquer das 26 posições.


biankablb: Eu marcaria a última
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