• Matéria: Filosofia
  • Autor: vitoria20002leticia
  • Perguntado 4 anos atrás

Quais as transformações sociais e políticas no período arcaico?

Respostas

respondido por: jesusisabelly
1

Resposta:

Características do Período Arcaico

Começa a despontar a democracia, principalmente na cidade de Atenas, e também a surgir uma sistematização das legislações. Surge o conceito de sociedade privada na sociedade grega, a qual era comandada pelos proprietários de terra.

Explicação: espero ter ajudado : )


vitoria20002leticia: Obrigado <3
jesusisabelly: dnd : 3
respondido por: tigrona0202
2

Resposta:

Começaram a ter legisladores e tiranos. Em resultado desta realidade econômica nasce no Período Arcaico uma nova classe, a dos plutocratas, cujos membros, oriundos frequentemente das classes inferiores, enriquecem graças às possibilidades oferecidas pelo desenvolvimento do comércio e da indústria, atividades desdenhadas pela aristocracia.

Explicação:

Com o afluxo a partir das colônias de quantidades elevadas de cereais e com a importância que a exportação do vinho e do azeite adquiriu, desenvolveu-se entre as classes mais abastadas a tendência para substituir o cultivo do trigo pelo da vinha e da oliveira.

Os camponeses com poucos recursos econômicos ficam impossibilitados de proceder a esta substituição, uma vez a vinha e a oliveira necessitam de algum tempo até oferecerem resultados. Além disso, estas culturas exigiam menos mão de obra e alguns trabalhadores tornaram-se excedentários.

Em resultado desta realidade econômica nasce no Período Arcaico uma nova classe, a dos plutocratas, cujos membros, oriundos frequentemente das classes inferiores, enriquecem graças às possibilidades oferecidas pelo desenvolvimento do comércio e da indústria, atividades desdenhadas pela aristocracia. Esta classe possui ambições políticas, que na época se encontravam relacionadas com a posse de terra. Como tal, os plutocratas procuram comprar terras. Os nobres, não pretendendo serem relegados para segundo plano, entram também na corrida à compra das terras. As consequências desta competição econômica repercutem-se entre os camponeses de fracos recursos, cujas condições de vida se agravam.

Os legisladores

Perante os conflitos sociais que se acentuaram na segunda metade do século VII a.C., as póleis procuraram resolver de forma pacífica os conflitos. As partes em conflito concordaram em nomear homens com uma reputação íntegra que dotam as cidades de códigos de leis - os legisladores.

Até então as leis não eram escritas, o que dava azo a interpretações arbitrárias ao serviço da aristocracia. A exigência de um código escrito das leis parte das classes populares.

Os primeiros legisladores conhecidos surgiram nas cidades da Magna Grécia em meados do século VII a.C.. O mais antigo legislador conhecido é Zaleuco de Locros, figura com contornos lendários, que teria escrito o primeiro código de leis, aceite por cidades da Magna Grécia (Sul da Itália e Sicília).

Em Atenas, os legisladores mais conhecidos foram Drácon e Sólon. Drácon foi o responsável pela elaboração do primeiro código de leis escritas. Sólon foi responsável por abolir a escravidão por dívida.

Os tiranos

A obra dos legisladores não conseguiu resolver os conflitos sociais. Assim, quase todas as cidades gregas conhecem entre 670 e 510 a.C. o domínio dos tiranos. A palavra tirano não possuía a conotação negativa que hoje tem, significando apenas "usurpador com poder supremo"; entre os gregos, o termo só adquire um sentido negativo a partir do governo dos Trinta Tiranos em Atenas (404 a.C.), conhecidos pela sua crueldade.

Os tiranos conquistaram o poder através da violência e da força, recebendo o apoio das classes inferiores as quais passam depois a proteger. O fenómeno dos tiranos manifestou-se em primeiro lugar nas cidades comerciais. Os primeiros tiranos conhecidos foram Ortágoras em Sícion e Cípselo em Corinto. A Atenas do século VI conhece o tirano Pisístrato e Siracusa Dionísio, o Velho e Dionísio, o Novo.

Entre as medidas tomadas pelos tiranos encontram-se a partilha das terras, a abolição das dívidas e a isenção de impostos. Cunharam moedas e lançaram grandes obras públicas, que permitem absorver a mão de obra excedentária e que embelezaram as cidades. No campo da religião, procederam à centralização dos cultos.

Os descendentes dos tiranos acabaram por não manter o seu apoio às classes populares, tornando-se impopulares. Quase todos desaparecem antes de 500 a.C., derrotados por nobres ou por Esparta. Na Sicília, a situação diferente, dado que perante a ameaça dos Cartaginenses os tiranos conseguiram continuar no poder até ao século III a.C.

Anexos:

vitoria20002leticia: Obrigado <3
tigrona0202: De nada! ^-^
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