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A luta contra as ditaduras na Europa durante a II Guerra Mundial criou uma contradição interna no Brasil. Era necessário acabar com a ditadura de Vargas. A conjuntura política e a pressão dos militares levaram Vargas a renunciar em outubro de 1945, pondo fim ao que os historiadores chamam de Era Vargas.
Em 1951, Vargas ainda retornaria ao poder, dessa vez através de eleições diretas para presidente. Havia um forte discurso nacionalista e o objetivo de ampliar ainda mais o processo de industrialização. Destacaram-se a campanha do “Petróleo é nosso” e a criação da Petrobras. Porém, a forte oposição política, principalmente da União Democrática Nacional (UDN) e de Carlos Lacerda, criou uma situação insustentável para Vargas. Em 24 de agosto de 1954, o presidente suicidou-se. Conhecido por uns como o pai dos pobres, e por outros como a mãe dos ricos, Getúlio Vargas pôs fim à participação no cenário político do Brasil, afirmando que saía “da vida para entrar na história”.