Respostas
Resposta:
Contribuição para o diagnóstico da Região Metropolitana de Sorocaba
A professora de Planejamento e Projeto Urbano Regional na Unip Sorocaba, Teresa
Debrassi, apresentou o tema "Rede de Cidades e Paisagens em Rede – Dispersão,
Fragmentação na Região Metropolitana de Sorocaba" no último dia 31 de maio para
técnicos da Emplasa e representantes dos municípios de Sorocaba e Tatuí.
Também estavam presentes representantes da Secretaria de Relações Institucionais
e Metropolitanas (Serim) e da Secretaria de Conservação, Serviços e Obras (Serpo)
de Sorocaba.
Teresa Debrassi, que é doutoranda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP), focou sua exposição no mapeamento da Região Metropolitana de Sorocaba
(RMS).
Principais pontos:
a estrutura proposta é em rede: os processos de metropolização são complexos e
o levantamento de dados de políticas setoriais não traz as respostas necessárias
para o planejamento – o planejamento deve estar associado ao desenho do
território;
a ocupação do território ocorre de forma muito rápida, mas Sorocaba está num
estágio em que ainda é possível discutir o território;
dispersão das funções urbanas no território, o que fragmenta o mesmo e traz como
consequência uma desigualdade dos pontos de vista econômico, social, territorial,
etc;
alguns municípios da região ainda não têm Plano Diretor, carecem de instrumentos
de regulação da ocupação do território;
funções e hierarquias dos municípios − centralidades; qual a relação dos
processos que estão em curso – a rede entra como possibilidade de estruturação,
possibilitando entender a conectividade, as centralidades em termos de dinâmicas
urbanas e ambientais;
19% do território da RMS são unidades de conservação – gera conflitos entre
esses sistemas;
Floresta Nacional de Ipanema: fragmentos importantes de Mata Atlântica ao sul da
região;
questão central: hipermobilidade – dinâmica contemporânea do urbano;
três eixos centrais: Castelo Branco, Raposo Tavares e ligação Santos Dumont com
Campinas;
desenvolvimento ligado à desconcentração industrial de São Paulo: dispersão
através dos eixos rodoviários;
na região entre as duas rodovias estão os maiores conflitos do ponto de vista
ambiental e dos sistemas urbanos: dispersão industrial e dispersão da habitação,
tanto de baixa renda, como de loteamentos fechados, gera questão de
conectividade destes territórios;
essa dispersão não é pequena e é necessário mensurá-la para perceber qual é a
conectividade possível entre o sistema natural fragmentado e o sistema urbano
fragmentado: questão extremamente importante desse território;
fluxo muito grande de mobilidade entre municípios que são moradia de pessoas
que trabalham ou estudam em São Paulo ou Sorocaba;
Explicação: