1. (Fuvest 2018) A operação era um pouco dolorosa e não durava mais que
um minuto, mas era traumática. Seu significado simbólico estava claro
para todos: este é um sinal indelével, daqui não sairão mais; esta é a
marca que se imprime nos escravos e nos animais destinados ao
matadouro, e vocês se tornaram isso. Vocês não têm mais nome: este é o
seu nome. A violência da tatuagem era gratuita, um fim em si mesmo,
pura ofensa: não bastavam os três números de pano costurados nas
calças, no casaco e no agasalho de inverno? Primo Levi. Os afogados e
os sobreviventes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. Está de acordo com o
texto a seguinte afirmação:
a) A tatuagem era uma forma de tortura e uma mensagem não verbal, que
inscrevia a condenação no corpo do prisioneiro.
b) O uso de tatuagens era perturbador apenas para ciganos e judeus
ortodoxos, pois violava o código moral e as leis religiosas dessas
comunidades.
c) O recurso de tatuar o prisioneiro, além de impor um sofrimento físico e
moral, discriminava o tipo de remuneração.
d) O emprego das tatuagens funcionava como um código estético e de
classificação dos prisioneiros nos campos de concentração
e) A tatuagem, assim como o trabalho voluntário, não tinha finalidade
produtiva, mas contribuíam para o entendimento entre os prisioneiros.
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Alternativa a) A tatuagem era uma forma de tortura e uma mensagem não verbal, que inscrevia a condenação no corpo do prisioneiro.
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Resposta: Alternativa A
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