(ENEM) Leia o texto a seguir. Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, – adaptado). O autor do texto defende a tese de que não existe um único "português correto". Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber
Respostas
Faltaram as alternativas
a) descartar as marcas de informalidade do texto.
b) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.
c) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.
d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.
e) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.
Resposta:
Alternativa correta letra: d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.
Explicação:
O domínio da língua portuguesa implica saber adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto, porque o uso da linguagem depende da situação comunicativa em que se está inserido. Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente emprega-se uma linguagem informal, que permite, por exemplo, o uso de gírias. Diferentemente, a linguagem formal é usada em situações de mais formalidade, como em um discurso público.