• Matéria: Saúde
  • Autor: ferdpaaua2016
  • Perguntado 4 anos atrás

A. J. B., homem, 86 anos, orientado, consciente, diagnosticado com Doença Arterial Coronariana (obstrução dos vasos sanguíneos
conectados ao coração). A partir de tal diagnóstico a equipe discute a conduta a ser tomada, sendo decidido pela
cirurgia de revascularização do miocárdio (conhecida como ponte de safena).

Durante o processo pré-cirúrgico foi solicitado pelos médicos que ele estivesse com acompanhante no quarto em período integral devido a sua idade e ao quadro clínico atual. A família organizou uma escala, visando dividir o tempo de permanência com ele. Os períodos foram divididos entre os seis filhos e os respectivos cônjuges, os quais mantinham vínculo de confiança e postura colaborativa, estimulando A. J. B. para a melhora.

Durante o processo, o quadro clínico foi agravado, sendo necessário realizar exames de diversas áreas e chegando ao resultado de
Insuficiência Renal Aguda. Foi internado na UTI. O procedimento realizado para tal diagnóstico é a Diálise, na qual o doente renal permanece conectado à máquina durante algumas horas por dia para realizar a função do rim. Contudo, A. J. B. está debilitado e com grande risco de não suportar realizar o procedimento.

Discute-se, então, com a família as possibilidades terapêuticas. A equipe conversa com a família de forma separada, hora um médico, hora outro, hora com um filho, hora com outro, não se reunindo com todos. Os filhos, ao ouvir as opiniões médicas, acatam a cada uma conforme se identificam, o que causa conflito entre os próprios membros da família. Uns desejam realizar todo tipo de procedimento com o pai, outros preferem que procedimentos arriscados e invasivos não sejam realizados.

Quando os filhos perguntaram ao pai sobre qual seria seu desejo em relação ao tratamento, o mesmo responde não desejar realizar diálise. Os filhos sentem-se extremamente frustrados, por não conseguirem decidir pelo melhor tratamento, permanecendo fragilizados emocionalmente e perdendo a postura que mantinham no período pré-cirurgico. A equipe cobra que a família faça sua decisão, e enquanto isto A. J. B aguardava sendo supervisionado e medicado para diminuir sintomas
mais graves. Os filhos decidem por realizar diálise, mesmo na UTI.



RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO DE FORMA OBJETIVA E CLARA.
1. No caso descrito, a equipe tinha uma dinâmica interdisciplinar ou multidisciplinar? Explique!

2. De que forma a dinâmica da equipe influenciou no tratamento do paciente?

3. Quais são os tipos de liderança que aparecem no caso?

Respostas

respondido por: Thay080605
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Resposta:

1. Multidisciplinar. Porque são estudadas as formas sobre o caso de maneira simultânea, mas sem a necessidade de estarem relacionadas entre si.

2. Os filhos, ao ouvir as opiniões médicas, acatam a cada uma conforme se identificam, o que causa conflito entre os próprios membros da família. Os filhos sentem-se extremamente frustrados, por não conseguirem decidir pelo melhor tratamento, permanecendo fragilizados emocionalmente e perdendo a postura que mantinham no período pré-cirurgico, mas no final acabaram decidindo fazer a diálise.

3. Os médicos revesando cada hora um falava com um filho diferente, a equipe conversava com a família de forma separada, hora um médico, hora outro, hora com um filho, hora com outro, não se reunindo com todos.

Explicação:

Epero ter ajudado!

se puder marcar como melhor resposta agradeço

:)

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