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Câmara explica que culpar o outro por alguma falta que consideramos ter sido cometida contra nós próprios é ressentimento. Então, se a culpa é um sentimento que atribuímos às nossas próprias ações, o ressentimento consiste em culparmos outra pessoa por ter nos prejudicado por meio das ações dela. O ressentido vai levar a pessoa a colocar-se na posição de vítima e consiste em um padrão: todos os acontecimentos que consideramos negativos atribuímos, imediatamente, aos outros, sem a mínima reflexão.
"Esse padrão é aprendido durante a infância, a partir de uma educação na qual os pais (ou cuidadores) da criança não buscam responsabilizá-la por algo, como por exemplo, uma nota baixa, apressando-se a brigarem com a escola e professores. Também pode ser imitado a partir da própria maneira como os pais e a família resolvem seus problemas interpessoais. Pode se tornar um traço de caráter difícil de ser modificado na vida adulta", analisa.