“A criança é livre para fazer o que ela quiser até o dia da primeira menstruação, aí ela deixa de ser menina para ser mulher, mas tem um tempo de preparação para isso, tudo que é de criança é deixado para trás. Você tem tempo para aprender tecelagem, artesanato, aprender com um ancião como se portar na sociedade. Não tem a transição para a adolescência, você sai de criança para mulher (KAXUYANA, 2014 apud TRAVASSOS, 2014, p. 51)”.
Esse trecho faz referência a um dos ritos de passagem dos povos indígenas: a festa da menina moça. Nele, verificamos o modo como é tratada a puberdade da menina indígena e, consequentemente, a manutenção da cultura desses povos. Comente, desse modo, o trecho acima destacado, fazendo uma comparação à puberdade da menina não indígena, ou seja, à puberdade da menina inserida na cultura moderna (mínimo 3 linhas/ máximo 8).
Respostas
Enquanto nas sociedades primitivas , a transição da infância para a vida adulta é marcada por ritos de passagem .
Nas sociedades modernas , não há “rituais de passagem “ para fazer a transição para a adolescência , ela se dá de forma gradual.
Assim sendo , a transmissão social e o reconhecimento do sujeito pelo grupo, são diferenciadas entre homens e mulheres.
As orientações de transição são fornecidas pelos laços sociais ou
culturais que definem o acesso do jovem à idade adulta variando de uma sociedade para outra.
Resposta:
Explicação:
A puberdade da menina não indígena é transmitida e identificada por etapas ou fases. Apesar de que seu corpo se desenvolve muito rápido, podendo até gerar um filho, seu discernimento não é completamente de uma pessoa adulta. Deve ser acompanhada e orientada constantemente, visto que o mundo e as companhias oferecem grandes perigos, já que o adolescente quer ser adulto, mas desconhece ou tem inexperiência das responsabilidades do mundo, da família e da própria vida, pois o contato com coisas inúteis e prejudiciais estão a todo tempo provocando os adolescentes a toda prova, como o contato com drogas, sexo, entre outros elementos prejudiciais.