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Denomina-se de terapia gênica o tratamento de doenças a partir de modificações no material genético das células. Com essa técnica, é possível colocar genes funcionais em células que possuem genes com defeito e, com isso, acabar com a doença. Vale destacar que essa técnica pode ser usada não só para modificar genes e tornar a célula saudável, mas também para marcar células, desencadeando resposta imune. Percebe-se, portanto, que, na terapia gênica, não há necessidade de utilização de medicamentos.
Como a terapia gênica é feita?
A terapia gênica consiste na introdução de genes funcionais no interior de células, o que pode reverter o quadro de algumas doenças ou ainda estimular o sistema imune. Para que isso aconteça, é necessário encontrar uma forma de introdução eficiente, uma vez que o DNA puro dificilmente consegue adentrar a membrana plasmática. Por essa razão, é necessária a utilização de algum agente que transporte o material genético, isto é, um vetor (do latim vector = “aquele que carrega”).
Os vetores atualmente utilizados são os plasmídeos, os virais e os nanoestruturados. Desses três tipos, os vetores virais destacam-se, uma vez que são altamente capacitados para invadir normalmente as células. Para que a terapia gênica seja eficiente com vetores virais, retiram-se desses organismos os genes responsáveis pelo desenvolvimento de doenças e sua multiplicação, garantindo que o vírus carregue o vírus funcional sem causar doenças. Assim sendo, ao encontrar a célula-alvo, o vírus injeta seu material genético, levando com ele o gene funcional, que é utilizado pela célula hospedeira.
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