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Os homens ao longo da história ao se organizarem em sociedade estabeleceram formas diferentes de produzir os bens necessários à sua sobrevivência pois bem, um desses modos de produção, vigente na grande maioria das sociedades existentes hoje em dia, inclusive no Brasil, é chamado de Capitalismo. Uma das características da sociedade feudal era a sua falta de mobilidade social ou seja, aquele mundo, regido pela igreja católica, reduziria, essa instituição, a vontade de Deus se uma pessoa nascesse em uma família pertencente a nobreza teria, o que costumamos denominar por "sangue azul" e, segundo o dito popular, sendo transformada em herdeiro das terras do trono, do castelo e ungido pelo criador como destinatária de toda riqueza produzida e dos impostos e taxas pagos pelos que necessitassem atravessar as terras do feudo. Aos burgueses, deve-se destacar que o seu rápido enriquecimento acabou por gerar mudanças profundas naquela velha ordem, onde não havia lugar e reconhecimento para essa nova classe social as mudanças abrangiam desde contestações a filosofia da Igreja Católica que condenavam como pecado a obtenção de lucros, os juros e a usura -aspectos de um conjunto de mudanças que resultou na reforma protestante, como também ao poder acumulado pela nobreza feudal. De qualquer forma - considerando como elemento principal do processo de acumulação primitiva de capital e sem a análise de Marx a respeito da estriação da terra-, com todas as mudanças radicais de violentas que ela proporcionou, podemos dizer que o capital prosseguiu em seu processo de acumulação com a multiplicação dos Centros Comerciais existentes nas cidades (Burgos), mas também de uma forma extremamente relevante e mais decisiva, através das grandes navegações e descobrimentos. Assim o processo de acumulação de Capital foi se desenvolvendo através do financiamento de corsários e piratas do tráfico de escravos (principalmente os africanos), com o empréstimo de dinheiro a juros por intermédio da organização de instituição bancária (no mesmo sentido dos chamados agiotas atuais), com pagamento de Salários Miseráveis aos artesãos empregados nas manufaturas e, evidentemente, vencendo guerras, comerciando e impondo tratado a países fracos. Depois da indústria, o comércio passou a ser a atividade mais importante da burguesia inglesa - exatamente como forma de transportar e comercializar os seus produtos industriais. Cada mercador inglês queria abater seus concorrentes e, para vencer os competidores, era preciso oferecer produtos mais baratos
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