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A revolução de Avis foi um conflito político e bélico que ocorreu entre 1383 e 1385 entre o reino de Portugal e o reino de Castela. A formação do estado nacional português está relacionada com a expulsão dos mouros (muçulmanos) da Península Ibérica, chamada de guerra da reconquista. Essa guerra gerou quatro novos reinos, hoje territórios pertencentes à Espanha, entre eles o Reino de Castela. Depois dessa guerra o reino português passou por diversas crises, até que em 1383 o rei D. Fernando I, para acabar com os conflitos entre Portugal e Castela, ofereceu sua única filha em casamento para o rei João I de Castela. A crise dinástica em Portugal começou quando o rei D. Fernando I morreu, sua esposa, Leonor Teles, era quem deveria comandar o reino até que sua filha tivesse um herdeiro do sexo masculino e este completasse 14 anos. Mas a regência da rainha durou apenas três meses, pois o povo temia que ela entregasse o Reino para o marido da filha, o rei de Castela. Várias rebeliões ocorreram contra a rainha, até que João, Mestre de Avis, irmão bastardo do D. Fernando I, matou o amante da rainha, o que fez com que ele conquistasse o apoio do povo e a rainha fosse pedir ajuda ao genro. O país estava dividido entre os que queriam a soberania portuguesa e apoiavam o Mestre de Avis e os que apoiavam João I de Castela como sucessor do trono de Portugal. A partir dessa disputa ocorreu a revolução de Avis. O rei de Castela invadiu Portugal, apoiados pelos franceses e os ingleses apoiavam Portugal, a guerra foi vencida pelos portugueses e João foi coroado como João I de Portugal, o que deu início a uma nova dinastia, a dinastia de Avis, que comandou o país até 1580.