Lira Paulistana
Garoa do meu São Paulo,
– Timbre triste de martírios –
Um negro vem vindo, é branco!
Só bem perto fica negro,
Passa e torna a ficar branco.
Meu São Paulo da garoa,
– Londres das neblinas frias –
Um pobre vem vindo, é rico!
Só bem perto fica pobre,
Passa e torna a ficar rico.
Garoa do meu São Paulo,
- Costureira de malditos –
Vem um rico, vem um branco,
São sempre brancos e ricos...
Garoa, sai dos meus olhos.
REFLEXÕES
1- Percebi algum sentimento com a leitura desse poema?
2- Será que entendi o que ele quiz dizer?
3- "Isso" é geografia?
Respostas
respondido por:
2
Resposta:
1- Um sentimento melancólico, que retrata tristeza
2- É possível que se aprofunde essa análise para um ponto de vista da teoria das raças e da "miscigenação".
3- Sim, pois, o poema trataria de uma característica da São Paulo dos anos 1930, envolta em uma garoa real que geraria uma confusão de sentidos óticos e mentais, onde se passa a confundir negros e brancos, pobres e ricos.
BONS ESTUDOS!
Anexos:
kaylanecrystina15046:
Olá tem a continuação
1- Você já havia pensado a cidade onde mora a partir da visão do poema e do texto?
2- Dê exemplos que observa em nossa cidade da divisão territorial afirmada no texto?
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