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A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos e negros libertos que aconteceu na colônia francesa de São Domingos a partir de 1791. Essa rebelião conduziu a colônia francesa de São Domingos à independência e foi motivada pela grande exploração e violência do sistema colonial escravista francês naquela região.
Os escravos, liderados por François Toussaint Breda, neto de um chefe africano, derrotaram os franceses e aliados. Mais tarde, ele adotou o nome de Toussaint L'Ouverture (abertura, em francês) e se tornou o líder militar da revolução.
Toussaint L'Ouverture transformou os escravos em soldados disciplinados. Apoiado por tropas espanholas e britânicas, a guerra foi sangrenta.
Em 22 de agosto de 1791, começa uma guerra civil. No ano seguinte, um terço da ilha estava sob o controle dos revolucionários e em 1793 é proclamado o fim da escravidão.
Percebendo que não poderiam derrotá-lo, o governo francês decidiu abolir formalmente a escravidão na colônia em 1794.
No entanto, com a ascensão de Napoleão Bonaparte, este decide restabelecer a escravidão nas colônias. O motivo era simples: Bonaparte precisava de dinheiro para financiar seus Exércitos e queria construir o Império francês na América.
A Constituição para Saint-Domingue foi assinada em 1801. No entanto, Napoleão Bonaparte (1789-1821) enviou o general Charles Leclerc (1772-1802) para restabelecer a escravidão e a lei francesa.
O general francês consegue algumas vitórias e inclusive captura Toussaint L'Ouverture e o envia prisioneiro à França, onde morreria.
Dos 40 mil homens que compunham o Exército francês, dois terços morreram de febre amarela e os demais foram liquidados nas escaramuças.