Que a pele escura
Não seja escudo para os covardes,
Que habitam na senzala do silêncio,
Porque nascer negro é consequência
Ser
É consciência
Dói no povo a dor do universo
Chibata, faca e corte
Miséria, morte
Sob o olhar irônico
De um Deus inverso
Uma dor que tem cor
Escorre na pele e na boca se cala
Uma gente livre para o amor
Mas os pés fincados na senzala.
Dói na gente a dor que mata
Chaga que paralisa o mundo
E sob o olhar de um Deus de gravata...
Doença, fome, esgoto, inferno profundo.
Dor que humilha, alimenta cegueiraTrevas, violência, tiro no escuro
Pedaço de pau, lar sem muro
Paraíso do mal
Castelo de madeira.
Oh! Senhores
Deuses das máquinas,
Das teclas, das perdidas almas.
Do destino e do coração!
Escuta o homem que nasce das lágrimas
Do suor, do sangue e do pranto,
Escuta esse pranto
(Que lindo esse povo!)
(Quilombo esse povo!)
Que vem a galope com voz de trovão
Pois ele se apega nas armas
Quando se cansa das páginas
Do livro da oração.
Autor: Sérgio Vaz
_____________________________
1ª QUESTÃO:
Leia atentamente o poema e escreva o que você entendeu sobre a mensagem ele transmite:
_____________________________________________________________________________
2ª QUESTÃO:
Analise morfologicamente os vocábulos dos seguintes versos do poema:
Uma gente livre para o amor
Mas os pés fincados na senzala.
Uma: ___________________
Gente: __________________
Livre:____________________
Para : ___________________
O: ______________________
Amor:___________________
Mas:____________________
Os:_____________________
Pés:_____________________
Fincados:________________
Na : ____________________
Senzala: _________________
3ª QUESTÃO: Agora analise sintaticamente as orações dos versos :
“Uma gente livre para o amor
Mas os pés fincados na senzala.”___________________________________________
Respostas
respondido por:
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Resposta:
isso não é uma atividade não é uma prova
mv3751482:
mds ainda é só pra relembra o conteúdo do ano passado.
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