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O principal tema de destaque do último ano foi o coronavírus. Acreditava-se que a pandemia – iniciada na China em dezembro de 2019 –, não adquiriria maiores proporções e, se assim acontecesse, não seria distinta de uma gripe já conhecida. Porém o inesperado ocorreu e o vírus mostrou diversas fragilidades e, a maior delas, que muito se evitava, foi a questão da fome.
A fome coloca o ser humano em perigo, e ninguém pode tolerar a destruição de seu semelhante sem colocar em perigo sua própria humanidade, sua própria identidade. A consciência ameaça, e a da fome coloca nossa identidade em perigo, principalmente quando se sabe que existem medidas que poderiam solucionar essa questão. Esse cenário nos leva a uma temática: renda mínima, ou seja, um valor suficiente para atender parcela da população que se encontra em situação de vulnerabilidade com as despesas mínimas: alimentação, educação e saúde.
Com a pandemia, a proposta da renda mínima surgiu, atrelada à urgência para aqueles que se encontram prejudicados pela crise gerada pela covid-19. E, como afirmou Paes de Barros, um dos criadores do Programa Bolsa Família, “o país é suficientemente rico para garantir ajuda para essas pessoas”. Por tal razão, no início de abril, o governo federal sancionou auxílio emergencial que pode variar entre R$ 600,00 e R$1.200,00 por um período específico de três meses.
Essa proposta é necessária para garantia da sobrevivência de milhões de brasileiros, buscando amenizar – mesmo que minimamente –, a crise social que só agravará em decorrência da pandemia. Portanto, é preciso que o auxílio permaneça até a conclusão da pandemia para que a fome não passe a ser um problema de grande escala.