Bertha Lutz established the leading suffrage organization in Brazil in 1922. Within a decade of its formation, the Brazilian Federation for the Advancement of Women (BFAW) had achieved its goal. The daughter of a pioneer in tropical medicine, Lutz received a degree in biology at the Sorbonne. While in Paris, she had followed the progress of the English women’s movement and, upon her return to Rio de Janeiro in 1918, published a feminist manifesto of sorts in the Revista da Semana. Lutz called for a suffrage campaign led by educated, professional women. The cadre of middle-class women who would organize under Lutz’s leadership were neither militant nor radical—their goal was not to revolutionize society; the franchise was granted to women in 1932 with the same literacy requirements as appliedto men. Lutz remained active in the international women’s movement for the rest of her life. Professionally, she followed the path of her father, becoming a researcher at the National Museum in Rio. As Brazil’s delegate to the fledgling United Nations, she was among the small group of women who waged a three-month struggle to have “sex” included in the Universal Declaration of Human Rights (1948). Thus, Article 2 reads: “Everyone is entiled to all the rights and freedoms set forth in this Declaration, without distinction of any kind, such as race, colour, sex, language, religion, political or other opinion, national or social origin, property, birth or other status.
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Bertha Lutz estabeleceu a principal organização de sufrágio no Brasil em 1922. Em uma década de sua formação, a Federação Brasileira para o Progresso da Mulher (BFAW) havia alcançado seu objetivo. Filha de um pioneiro da medicina tropical, Lutz formou-se em biologia na Sorbonne. Em Paris, ela acompanhou o progresso do movimento feminino inglês e, ao retornar ao Rio de Janeiro em 1918, publicou uma espécie de manifesto feminista na Revista da Semana. Lutz convocou uma campanha de sufrágio liderada por mulheres educadas e profissionais. O quadro de mulheres de classe média que se organizariam sob a liderança de Lutz não era nem militante nem radical - seu objetivo não era revolucionar a sociedade; a franquia foi concedida a mulheres em 1932, com os mesmos requisitos de alfabetização aplicados aos homens. Lutz permaneceu ativa no movimento internacional de mulheres pelo resto de sua vida. Profissionalmente, seguiu o caminho do pai, tornando-se pesquisadora do Museu Nacional do Rio. Como delegada do Brasil nas Nações Unidas, ela estava entre o pequeno grupo de mulheres que travou uma luta de três meses para fazer "sexo" incluída na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Assim, o Artigo 2 diz: “Todos têm direito a todos os direitos e liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, como raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro status.