• Matéria: Português
  • Autor: LuizHenriik
  • Perguntado 4 anos atrás

Mais uma vez sinto o calor da lembrança e o calafrio da saudade... Meu ser anuncia a hora de relembrar o maravilhoso tempo de criança [...]. Bons tempos aqueles: morávamos num lugar pequeno, cheio de matas e animais, casas rústicas, construídas pelos moradores com paredes de pau-a-pique – um trançado de ripas como estrutura para fixar o barro batido nos buracos. Hoje as casas são de alvenaria, as matas desapareceram e com elas os animais. O lugar é chamado de Córrego Baixo Moacir, município de Governador Lindenberg, interior do Espírito Santo. Naquela época, com movimentos rápidos das mãos, víamos a agulha franzir o babado: era nossa mãe costurando nossos vestidos [...]. Nossos olhares de crianças [...] brilhavam feito pequenas esmeraldas, curiosos em saber qual seria o modelo mais belo. Agora o carinho das mãos habilidosas de nossa mãe foi substituído pela frieza das máquinas. [...] Eu estimava os dias de chuva, quando bastava ouvir um leve toque anunciando que a festa ia começar. [...] Já nos dias em que o sol recobria o telhado de palha de coqueiro, feito por nossas pequenas mãos, nossa diversão era construir nossos próprios brinquedos. Tudo era utilizado: pequenos frutos e pedaços de gravetos. Carretéis e madeira eram usados para fazer os carrinhos, também brincávamos de bonecas costuradas com palha e sabugo de milho colhidos no quintal, o que hoje já não acontece, pois as crianças de agora pensam somente nos brinquedos falantes [...] preferindo apertar somente um botão. Nos fins de semana, reunia os amigos para colhermos frutos e degustá-los. Uma delícia! [...] Nossas roupas branquinhas passadas a ferro em brasa – até então não existia energia elétrica –, os vestidos engomados com uma mistura de água e polvilho, muito usada na época, estavam completamente sujos, o que nos rendiam alguns sermões de nossas mães. E, assim, após o banho, eu ia à casa da vovó ouvir o vovô contar histórias relembrando seu passado, suas memórias, que me faziam adormecer em sonhos, saboreando as primícias de uma infância bem vivida.

01. No trecho “... me faziam adormecer em sonhos, SABOREANDO as primícias de uma infância bem vivida.” (ℓ. 25-26), a palavra destacada tem o sentido de:

A) adoçar.
B) alimentar.
C) apreciar
D) investigar.
E) relatar.

02. O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:

A) “Bons tempos aqueles: morávamos num lugar pequeno, cheio de matas e animais
B) “O lugar é chamado de Córrego Baixo Moacir, município de Governador Lindenberg,.
C) “Já nos dias em que o sol recobria o telhado de palha de coqueiro, feito por nossas pequenas mãos,
D) “Nos fins de semana, reunia os amigos para colhermos frutos e degustá-los.”.
E) “E, assim, após o banho, eu ia à casa da vovó ouvir o vovô contar histórias relembrando seu passado

03. De acordo com esse texto, o que é pau-a-pique?

A) Um modelo de ferro que utiliza brasas para passar a roupa
B) Um tipo específico de costura.
C) Um trançado de ripas com barro batido fixado nos buracos.
D) Uma maneira antiga de construir os próprios brinquedos.
E) Uma mistura de água e polvilho.

04. Nesse texto, a narradora utiliza predominantemente a linguagem:

A) científica.
B) culta
C) informal.
D) regional.
E) técnica
Leia o poema.

05. Quanto a sua forma, o poema de Luís Vaz de Camões é:

a) um soneto
b) uma elegia
c) um madrigal
d) uma écloga
e) uma ode.

06. Segundo os versos do poema, o eu lírico:

a) está à procura do Amor.
b) está amando e cheio de esperanças.
c) está seguro devido ao Amor.
d) está sem esperança.

07. Ao se dirigir ao Amor, na primeira estrofe, percebe-se por parte do eu lírico um tom de:

a) súplica
b) desafio
c) ameaça
d) euforia

Respostas

respondido por: DanielaDueli
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Resposta:

1- c) Apreciar

2- a) “Bons tempos aqueles: morávamos num lugar pequeno, cheio de matas e animais.”

3- c) Um trançado de ripas com barro batido fixado nos buracos.

Explicação:


LuizHenriik: Muito obrigado
rafaelalvescipriano0: termina de fazer
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