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Embora sejam vistos como opostos, o mito e a filosofia possuem a mesma finalidade: explicar a origem do mundo e as causas que levam as transformações ou repetições das coisas. Contudo, os caminhos que percorrem para tal que trazem as suas diferenças.
Enquanto a filosofia baseia-se na razão e lógica para embasar os estudos e reflexões sobre a existência humana, o conhecimento, os valores morais e estéticos, e os pensamentos, o mito recorre a esclarecimentos apoiados em crenças e narrativas atreladas aos fenômenos da natureza para compreender a origem das coisas.
Apesar dessas distinções, acredita-se que o surgimento da filosofia na Grécia Antiga, no final do século VII antes de Cristo, também foi possível – além das condições econômicas, sociais e políticas vivenciadas na época – em virtude dos questionamentos diante da mitologia e substituição por argumentos racionais.
O mito então é considerado verdadeiro, incontestável e inquestionável pelo fato de ser uma revelação divina. Por isso, os relatos sobre o surgimento do mundo e de tudo que nele existe é sempre atrelado a determinadas situações, como nascimento dos deuses, rivalidades e alianças entre as divindades, ou o envio de recompensas ou castigos para a humanidade.
A filosofia, definida por Pitágoras como o “amor pela sabedoria”, é um campo do conhecimento que surgiu para contrapor o pensamento mítico predominante na Grécia e que serviu como base para o seu desenvolvimento. Com o passar do tempo, as histórias centralizadas no nascimento e vida dos deuses deixaram de satisfazer os homens, que então começaram a buscar um conhecimento racional, sistemático e lógico para responder os questionamentos diante da existência da vida e de tudo que há no mundo.
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