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AUTOR
Luiz Puntel nasceu em Guaxupé, Minas Gerais, mas passou a infância em São José do Rio Pardo, São Paulo. Quando adolescente, mudou-se para Ribeirão Preto, no mesmo estado onde reside hoje. Pensou em ser padre, chegando a ingressar no seminário, contudo, mudou de ideia e passou a exercer múltiplas atividades, dentre as quais se destaca a de professor de Português e Redação. Tornou-se um autor consagrado, principalmente de obras para o público jovem.
AÇÚCAR AMARGO
Antes de iniciar o livro Luiz Puntel destaca a seguinte frase da boia-fria Flor-de-Nice dos Santos:
“O açúcar é doce pros donos dos canaviais. Pra nós é azedo e amargo que nem dá gosto.”
No decorrer do livro fica claro que o açúcar só é azedo e amargo para os boias-frias devido às injustiças e ao trabalho sob condições inumanas ao qual estão submetidos. Sendo doce aos patrões que os exploram desde o transporte até o pagamento.
Numa luta por melhores condições de trabalho este livro retrata de maneira simples e clara o machismo, a humilhação, as injustiças e o desleixo que são tratados os cortadores de cana no interior de São Paulo.
Açúcar Amargo é uma história baseada em fatos reais, mas o autor deixa claro que, apesar de ter base na realidade, as personagens e as situações são fictícias.
CLASSIFICAÇÃO DE AÇÚCAR AMARGO
Forma literária: Prosa
Tipo Textual: Narrativo
Ambiente em que se desenvolve a narrativa: Interior de São Paulo, nas cidades de Catanduva, Bebedouro e Guariba.
Foco Narrativo: 3ª pessoa, o narrador conta a história, mas não participa dela (narrador-observador).
Tema: A lida e as injustiças no corte de cana no interior de São Paulo.
PERSONAGENS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Marta: menina morena bonita e sonhadora; preocupa-se com os estudos, pois não quer ser dona de casa como a mãe; no decorrer da narrativa