FAÇA DOIS PARÁGRAFOS ARGUMENTATIVOS, CADA UM DE 6 A 8 LINHAS. O PRIMEIRO
PARÁGRAFO DEVE SER UM TEXTO EXPOSITIVO-INFORMATIVO, O SEGUNDO PARÁGRAFO
DEVE SER UM TEXTO EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVO.
TEMA: A VACINA CONTRA A COVID 19 NO BRASIL.
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Resposta:
A VACINA CONTRA A COVID 19 NO BRASIL.
O movimento antivacina como uma das maiores ameaças à saúde global. Nos Estados Unidos, essa afronta à ciência fez ressurgir surtos de doenças erradicadas, como sarampo e poliomielite. No Brasil, a onda começava a ganhar cada vez mais espaço, o que era motivo de preocupação entre especialistas. A pandemia de coronavírus, no entanto, colocou bilhões de pessoas em compasso de espera, na expectativa pela descoberta da imunização para o novo coronavírus. Em meados de junho, estimativas indicavam a mobilização de cerca de 200 grupos de cientistas em busca de uma proteção segura e eficaz. Tantos esforços não são à toa, já que a vacina contra Covid-19 é considerada a única alternativa ao distanciamento social. As iniciativas empreendidas dentro de universidades e laboratórios públicos e privados envolvem os mais variados métodos. Enquanto alguns pesquisadores se valem de processos tradicionais, como ativação e resposta do sistema imunológico, outras lançam mão de inovações como o emprego de nanotecnologia para combater o vírus. Logo, não será surpresa se houver mais de uma vacina contra Covid-19 disponível ainda em 2020. Ainda assim, as projeções indicam que a produção em larga escala só deverá acontecer em 2021.
O processo mais adiantado para a descoberta de uma vacina contra Covid-19 é o da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Em julho, a instituição deverá começar a testar a vacina em humanos – inclusive no Brasil. O trabalho desenvolvido pelos cientistas de Oxford usa o adenovírus (desativado, que não causa doença no organismo) associado a vetores virais com partes do novo coronavírus. Por um lado, os altos índices de pacientes com Covid-19 no Brasil são motivo de preocupação. Por outro, o fato de o país ter se tornado, em junho, o epicentro global da pandemia, faz com que esse seja o cenário ideal para testagens de vacina. A estratégia é imunizar pessoas que não têm a doença e que dentro de um curto espaço de tempo estarão expostas ao vírus. Assim, será possível observar o desfecho do quadro em relação a quem não foi vacinado. Os planos envolvem teste de mil voluntários que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus e que não tenham contraído o vírus. No Brasil, a ação é coordenada pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para estar sempre por dentro das novidades na medicina, conheça as Atualizações Profissionais na área desenvolvidas pelas principais sociedades científicas do país.