Leia o poema e responda a seguinte questão: “Vida obscura”, de Cruz e Sousa Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, Ó ser humilde entre os humildes seres. Embriagado, tonto dos prazeres, O mundo para ti foi negro e duro. Atravessaste num silêncio escuro A vida presa e trágicos deveres E chegaste ao saber de altos saberes Tornando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu o sentimento inquieto, Magoado, oculto e aterrador, secreto. Que o coração te apunhalou no mundo. Mas eu que sempre te segui os passos Sei que cruz infernal prendeu-te os braços E o teu suspiro como foi profundo! Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Souza transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em
a)sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
b)tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
c)extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.
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"Vida obscura" é um texto de Cruz e Souza de análise complexa sobre o sofrimento e sobre a discriminação, assim como aponta a alternativa A.
O exercício aborda interpretação de texto e solicita a identificação da percepção contida no texto apresentado.
Podemos perceber que o poema de Cruz e Souza se caracteriza pelo retrato extenuante da repetição rotineira. Podemos notar isso em alguns trechos do texto. O mais explícito deles acontece quando o autor diz: "a vida presa e trágicos deveres". Podemos ver que as obrigações mundanas são um fardo para o autor.
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Anexos:
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Boa noite, tudo bem?
Alternativa A) Sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
Espero ter ajudado.
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