O controle ovariano é realizado pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadotrópico, no caso a gônada é o ovário. Métodos contraceptivos orais podem atuar nas alças de retroalimentação (feedback), alterando o controle fisiológico do hipotálamo e hipófise sobre o ovário.
Em se tratando de um contraceptivo oral, podemos afirmar que sua atuação no eixo gonadotrópico é?
A) Feedback positivo sobre a neurohipófise inibindo a liberação de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante.
B) Feedback positivo sobre a adenohipófise inibindo a liberação de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante.
C) Feedback positivo sobre a adenohipófise estimulando a liberação de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante.
D) Feedback negativo sobre a adenohipófise estimulando a liberação de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante.
F) Feedback negativo sobre a adenohipófise inibindo a liberação de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante.
Respostas
Resposta:
F) Feedback negativo sobre a adenohipófise inibindo a liberação de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante.
O contraceptivo oral age por meio de um feedback negativo na adenohipófise, inibindo a liberação de FSH e LH (letra F).
Métodos contraceptivos hormonais
Os métodos contraceptivos são métodos que buscam impedir a fecundação e, consequente, a gravidez. Assim, eles podem ser de barreira, como é o caso do preservativo ou do DIU de cobre. Já os métodos hormonais, como a pílula anticoncepcional (contraceptivo oral), são constituídos de estrogênio sintético acompanhado ou não de progesterona.
Os contraceptivos orais, portanto, contém substâncias idênticas aos hormônios sexuais femininos, os quais agem com feedback negativo sobre a hipófise, inibindo a liberação de FSH e LH. Com isso, não ocorre o desenvolvimento de folículos ovarianos nem a ovulação.
Outra questão sobre contraceptivos orais:
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