• Matéria: História
  • Autor: anajulia501760
  • Perguntado 4 anos atrás

de que forma a percepção da passagem do tempo tornou se mais vinculada ao relogio?​

Respostas

respondido por: Biahelpajud
0

Se você acha que a ideia de que o tempo está passando rápido demais é uma exclusividade da nossa época, saiba que esse é um assunto discutido desde os antigos filósofos gregos.

O fato é que não sabemos como lidamos, ou sequer como percebemos, o tempo.

"O desafio que a percepção do tempo representa para a neurociência reside, antes de mais nada, no fato de não existirem receptores dedicados - a passagem do tempo é uma experiência sensorial construída sem sensores," observa o professor Mathew Diamond, do Instituto Sissa (Itália).

"Pode-se imaginar um relógio preciso no cérebro, uma espécie de cronômetro que registra o início e a parada e calcula o tempo decorrido entre dois instantes. Mas décadas de pesquisa não encontraram nenhum mecanismo cerebral semelhante a um cronômetro. Acreditamos que compreender os sistemas sensoriais pode ser a chave para entendermos a noção de tempo," acrescentou.

Percepção do tempo e tato

Assim, Diamond e seu colega Alessandro Toso abordaram o problema de uma forma diferente, usando um sentido bem conhecido e fácil de testar: o tato.

E eles acreditam ter colhido dados para elaborar uma nova teoria: A de que nossa percepção do tempo estaria vinculada ao sentido do tato.

"Nós treinamos humanos e ratos para comparar as durações de duas vibrações táteis. A principal pista que leva à nova teoria é que a duração percebida de uma vibração aumenta não apenas em relação ao tempo real decorrido, mas também em relação à intensidade da vibração. Em outras palavras, os voluntários (de ambas as espécies) sentem que uma vibração mais forte dura mais tempo," disse Toso.Se você acha que a ideia de que o tempo está passando rápido demais é uma exclusividade da nossa época, saiba que esse é um assunto discutido desde os antigos filósofos gregos.

O fato é que não sabemos como lidamos, ou sequer como percebemos, o tempo.

"O desafio que a percepção do tempo representa para a neurociência reside, antes de mais nada, no fato de não existirem receptores dedicados - a passagem do tempo é uma experiência sensorial construída sem sensores," observa o professor Mathew Diamond, do Instituto Sissa (Itália).

"Pode-se imaginar um relógio preciso no cérebro, uma espécie de cronômetro que registra o início e a parada e calcula o tempo decorrido entre dois instantes. Mas décadas de pesquisa não encontraram nenhum mecanismo cerebral semelhante a um cronômetro. Acreditamos que compreender os sistemas sensoriais pode ser a chave para entendermos a noção de tempo," acrescentou.

Percepção do tempo e tato

Assim, Diamond e seu colega Alessandro Toso abordaram o problema de uma forma diferente, usando um sentido bem conhecido e fácil de testar: o tato.

E eles acreditam ter colhido dados para elaborar uma nova teoria: A de que nossa percepção do tempo estaria vinculada ao sentido do tato.

"Nós treinamos humanos e ratos para comparar as durações de duas vibrações táteis. A principal pista que leva à nova teoria é que a duração percebida de uma vibração aumenta não apenas em relação ao tempo real decorrido, mas também em relação à intensidade da vibração. Em outras palavras, os voluntários (de ambas as espécies) sentem que uma vibração mais forte dura mais tempo," disse Toso.

respondido por: Anygirl123
0

Resposta:

Se você acha que a ideia de que o tempo está passando rápido demais é uma exclusividade da nossa época, saiba que esse é um assunto discutido desde os antigos filósofos gregos.

O fato é que não sabemos como lidamos, ou sequer como percebemos, o tempo.

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