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Iluminismo – o que foi, principais pensadores e características
O Iluminismo surgiu logo após o Renascimento Cultural e, se você está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou para o vestibular, é importante entender como esse movimento influenciou a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos e se preparar para possíveis questões sobre o tema.
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08 de setembro 2020
Por PRASABER
Iluminismo – o que foi, principais pensadores e características
O Iluminismo surgiu logo após o Renascimento Cultural e, se você está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou para o vestibular, é importante entender como esse movimento influenciou a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos e se preparar para possíveis questões sobre o tema. Preparado? Vem com a gente nessa!
O que foi o Iluminismo?
O Iluminismo foi um movimento intelectual, filosófico e cultural que surgiu durante os séculos XVII e XVIII na Europa e defendia o uso da razão contra o antigo regime e pregava maior liberdade econômica e política. Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
Os filósofos e economistas que difundiam essas ideias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas.
Como surgiu o Iluminismo?
O Iluminismo surgiu como uma reação ao Absolutismo que dominava a Europa até então. No Absolutismo todo o poder se concentrava na figura do rei, que vivia com luxos pagos pela classe mais pobre através de impostos.
Os pensadores iluministas queriam trazer a humanidade para a luz da razão, iam contra o domínio da igreja católica e da monarquia absolutista, defendendo o uso da ciência e da razão, assim como maior liberdade nos campos da política e economia. Muitos deles eram contra a religião instituída, mas não eram ateus, eles acreditavam que o homem chegaria a Deus por meio da razão.
Ao contrário do que pregava a religião, os intelectuais iluministas defendiam que o homem era o detentor do seu próprio destino e que a razão deveria ser utilizada para a compreensão da natureza humana. A razão era, portanto, elemento central dos ideais iluministas, afinal, somente a racionalidade poderia validar o conhecimento. Eles acreditavam que a educação, a ciência e o conhecimento eram a chave para essa libertação.
Durante a Idade Média, entre os séculos V e XV, a sociedade europeia foi marcada por forte influência da igreja católica, que defendia uma visão teocêntrica da sociedade e boa parte do conhecimento era fruto das crenças religiosas, de profecias e do próprio imaginário das pessoas. Entre o final deste período e início da Idade Moderna, o progresso da ciência começou a colocar em questão muitos conhecimentos e o próprio entendimento do mundo proposto pela religião.
A descoberta de que a Terra não era o centro do universo, por exemplo, abalou a supremacia do conhecimento eclesiástico. O regime absolutista também era outro fator de insatisfação de boa parte da população, onde as sociedades eram divididas em diversas classes sociais (estamentos) e o clero e a nobreza – que estavam no topo da pirâmide social, que eram sustentados com os impostos do povo.