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A história da filosofia costuma ser dividida em quatro grandes períodos: a Filosofia Antiga (séc. VII a.C. à V d.C.), a Filosofia Medieval (séc. V à XV), a Filosofia Moderna (séc. XVI à XVIII) e a Filosofia Contemporânea (séc. XIX à atual).
Filosofia Antiga/Características: Explicação da origem do mundo e das transformações por meio dos mitos; Tentativa de compreender a realidade sem o uso das histórias míticas; A Filosofia Antiga é caracterizada por uma diversidade de concepções; No início da filosofia não há uma primazia da razão mas das experiências; Experiências sensoriais, reflexões e da geometria como estudo da natureza; Diversidades de concepções sobre o mundo, os seres e as transformações; Início do uso da razão e da lógica como meio de entender a realidade; Conceitualização da filosofia como atividade racional para alcançar verdades; Separação do mundo real e do mundo ideal, sendo o ideal como verdadeiro; Desvalorização das experiências sensoriais e da percepção individual.
Filosofia medieval/Características: Influências da Filosofia Clássica (Platão e Aristóteles); Tentativa de estabelecer união entre a razão e a fé; Crença numa única verdade, que é a fé do catolicismo; O conhecimento filosófico não pode contrariar os preceitos da Igreja; Crença num único criador do mundo e na imortalidade da alma; Concepção racional das “verdades” da fé religiosa; Supremacia do espírito sobre o corpo, desprezo do corpo; Aquele que deixa o corpo governar a alma é tido como pecador; A liberdade era vista como harmonia das ações com a vontade de Deus; É preciso crer para compreender, por conta do peso da fé sobre a razão; A filosofia se mantêm confinada apenas nos mosteiros.
Filosofia moderna/Características: Valorização da razão e de seu uso como meio de alcançar as verdades; Busca pela ordem, controle e previsão dos conhecimentos adquiridos; Criação de um método científico rigoroso por meio de medições; Entendimento que mente e corpo são substâncias diferentes e separadas; Busca por valores e saberes absolutos, universais e generalistas; Propostas totalizantes, que abrangem todas as áreas do conhecimento; Explicação mecânica e matemática do universo e dos seres; Crença da neutralidade do observador ao observar os fatos; Olhar objetivo, evitando e suprimindo a intuição e a subjetividade; Teoria heliocêntrica: a terra não é mais o centro do universo; Surgimento do sujeito do conhecimento. Filosofia Moderna.
Filosofia contemporânea/características:
Não há mais valores absolutos nem uma única verdade absoluta; Compreensão da pluralidade cultural e respeito às diferenças; Valorização da experiência pessoal de cada um; Rejeição de uma concepção única da realidade, a realidade é múltipla; Não aceita o uso de poder por meio de uma suposta “razão”; Coexistem diferentes interpretações sobre a realidade e os fenômenos; Descrença na ciência para resolver os problemas da humanidade; Percepção que não há como confiar apenas na razão; Tecnologias como melhorias ou como desumanização; Desenvolvimento das Ciências Humanas e Sociais; A falta de referências e a crise da subjetividade privada.
Filosofia Antiga/Características: Explicação da origem do mundo e das transformações por meio dos mitos; Tentativa de compreender a realidade sem o uso das histórias míticas; A Filosofia Antiga é caracterizada por uma diversidade de concepções; No início da filosofia não há uma primazia da razão mas das experiências; Experiências sensoriais, reflexões e da geometria como estudo da natureza; Diversidades de concepções sobre o mundo, os seres e as transformações; Início do uso da razão e da lógica como meio de entender a realidade; Conceitualização da filosofia como atividade racional para alcançar verdades; Separação do mundo real e do mundo ideal, sendo o ideal como verdadeiro; Desvalorização das experiências sensoriais e da percepção individual.
Filosofia medieval/Características: Influências da Filosofia Clássica (Platão e Aristóteles); Tentativa de estabelecer união entre a razão e a fé; Crença numa única verdade, que é a fé do catolicismo; O conhecimento filosófico não pode contrariar os preceitos da Igreja; Crença num único criador do mundo e na imortalidade da alma; Concepção racional das “verdades” da fé religiosa; Supremacia do espírito sobre o corpo, desprezo do corpo; Aquele que deixa o corpo governar a alma é tido como pecador; A liberdade era vista como harmonia das ações com a vontade de Deus; É preciso crer para compreender, por conta do peso da fé sobre a razão; A filosofia se mantêm confinada apenas nos mosteiros.
Filosofia moderna/Características: Valorização da razão e de seu uso como meio de alcançar as verdades; Busca pela ordem, controle e previsão dos conhecimentos adquiridos; Criação de um método científico rigoroso por meio de medições; Entendimento que mente e corpo são substâncias diferentes e separadas; Busca por valores e saberes absolutos, universais e generalistas; Propostas totalizantes, que abrangem todas as áreas do conhecimento; Explicação mecânica e matemática do universo e dos seres; Crença da neutralidade do observador ao observar os fatos; Olhar objetivo, evitando e suprimindo a intuição e a subjetividade; Teoria heliocêntrica: a terra não é mais o centro do universo; Surgimento do sujeito do conhecimento. Filosofia Moderna.
Filosofia contemporânea/características:
Não há mais valores absolutos nem uma única verdade absoluta; Compreensão da pluralidade cultural e respeito às diferenças; Valorização da experiência pessoal de cada um; Rejeição de uma concepção única da realidade, a realidade é múltipla; Não aceita o uso de poder por meio de uma suposta “razão”; Coexistem diferentes interpretações sobre a realidade e os fenômenos; Descrença na ciência para resolver os problemas da humanidade; Percepção que não há como confiar apenas na razão; Tecnologias como melhorias ou como desumanização; Desenvolvimento das Ciências Humanas e Sociais; A falta de referências e a crise da subjetividade privada.
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