Se for necessário imaginar os homens numa “posição original” em que cada um ignore o lugar que lhe é reservado na sociedade (é o que Rawls chama de “véu da ignorância”), é para se darem os meios de pensar a justiça como equidade (e não como simples legalidade ou utilidade), o que só é possível desde que se coloquem entre parênteses as diferenças individuais e o apego de cada um, mesmo quando justificado, a seus interesses egoístas ou contingentes. Posição puramente hipotética, também nesse caso, e menos parcialmente, a exigência de justiça dos interesses demasiado particulares que nos levam a ela e com os quais, quase irresistivelmente, somos tentados a confundi-la.
COMTE-SPONVILLE, A. Pequeno tratado das grandes virtudes. Tradução
Eduardo Brandão. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2016. p. 81.
John Rawls, ao propor o experimento mental do “véu da ignorância”, sugere uma reflexão acerca de uma sociedade politicamente orientada pelo conceito de
A
dever.
B
justiça.
C
utilidade.
D
liberdade.
E
igualdade.
vitorcbjr2wi:
Letra C
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O experimento mental do “véu da ignorância”, sugere uma reflexão orientada pelo conceito de: Alternativa B) Justiça.
O "véu da ignorância" é um experimento mental desenvolvido pelo filósofo americano John Rawls em seu livro "Teoria da Justiça".
Segundo Rawls, por trás de um “véu de ignorância” teríamos mais condições de escolher os princípios éticos que deveriam nortear uma sociedade justa.
O experimento é um conceito usado por Rawls para chegar aos dois princípios de justiça. Assim, quando as pessoas escolhem os princípios da justiça, elas não sabem quais serão suas circunstâncias específicas (que posição social irão ocupar).
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