3. Para Edgar de Decca, o “relógio moral” é um modelo que ao ser assimilado pelo trabalhador, impede que este não questione a sua condição e não desperdice o tempo que obrigatoriamente deve ser dedicado ao trabalho. Este mesmo “relógio moral” faz com que o trabalhador até mesmo, se necessário (na perspectiva do empregador), desrespeite os limites de seu próprio organismo para cumprir com suas obrigações. Em sua opinião, essa situação limite é decorrente da introjeção do relógio moral ou do temor da perda do emprego? Por quê?
Respostas
Resposta:
A subordinação absoluta dos produtores diretos, isto é, dos trabalhadores ao capital, ocorreu paralelamente à crescente divisão do trabalho e ao avanço do sistema fabril.
Portanto, a Revolução Industrial não foi apenas uma mera aceleração do ritmo econômico e um simples avanço da técnica que resultaram em maior eficácia e aumento da produtividade. Ela foi, principalmente, uma profunda transformação social que determinou a inserção do trabalhador em novas formas de trabalho, impôs a mais absoluta disciplina fabril e hierarquizou em definitivo as relações entre capital e trabalho. E essa transformação certamente foi revolucionária.
Resposta:
é um modelo que ao ser assimilado pelo trabalhador, impede que este não questione a sua condição e não desperdice o tempo que obrigatoriamente deve ser dedicado ao trabalho