Meu diário
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto
são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O
Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem
bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé
Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo,
outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. "Nossa rua tem um problema". São Paulo: Paulinas, 1986.
1- o texto acima é um diário de ficção. justifique essa afirmativa
2- o que o narrador do texto pensa sobre o pai ?
Respostas
respondido por:
1
1- primeiramente temos a apresentação começando com uma data, característico de um diário, a personagem do texto fala na primeira pessoa do singular e conta fatos de seu cotidiano.
2- a personagem sente como se seu pai fosse superprotetor e não lhe desse tanta liberdade para brincar com seus amigos, ou chegar até a avenida. Ainda compara com os pais de seus amigos e faz a seguinte afirmação "pai é um negócio fogo".
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