A política do Café-com-leite representou o grande predomínio político das oligarquias dos Estados de São Paulo e Minas Gerais no cenário nacional. Os paulistas, no fim do séc. XIX e início do XX, vivenciaram um grande desenvolvimento urbano provocado pela economia cafeeira, ao passo que os mineiros eram fortes na produção de leite. Sendo, portanto, os dois estados mais fortes e populosos do Brasil, paulistas e mineiros revezaram-se na presidência por décadas até a Revolução de 1930, que rompeu com o acordo do café-com-leite?
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Política do café com leite derivou-se da "Política dos Governadores" e visava a predominância do poder nacional por parte das oligarquias paulista e mineira, executada na República Velha a partir da Presidência de Campos Sales (1898-1902), por presidentes civis fortemente influenciados pelo setor agrário dos estados de São Paulo — com grande produção de café — e Minas Gerais — produtor de leite e maior polo eleitoral do país de então —, impedindo que o principal cargo do Poder Executivo fosse ocupado por representante dos interesses de outros estados economicamente importantes à época, como Rio Grande do Sul e Pernambuco. Essa política perdurou até a Revolução de 1930.[1][2]
Tornavam-se predominantes no poder representantes do Partido Republicano Paulista (PRP) e do Partido Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições e gozavam do apoio da elite agrária de outros estados do brasil