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Mais do que isso, podemos dizer que a finalidade do slogan é fixar a marca na mente do consumidor. Afinal, de que adianta vender um excelente produto se ninguém vai lembrar da sua marca depois? E, para isso, é fundamental que a empresa use e abuse da criatividade – ou “abuse e use”, como diz o slogan da C&A.
Ao estudar o slogan, para além das estruturas léxicas e sintáticas que o constituem, cuidamos para dar um destaque especial aos elementos semióticos que o integram, contribuindo sensivelmente para que ele torne tão atraente e tão impregnante na cultura. Alguns segredos capazes de tornar os slogans essas frases e compactas tão sedutores e significativos a ponto de perturbarem não só a produção de sentido de outras formas de pensar e dizer, mas também e até a percepção daquilo que convencionamos denominar realidade.
Os slogan mais eficazes desprendem-se do caráter meramente referencial que os liga aos seus objetos, em vantagem das conotações simbólicas, na Publicidade criam, provocam ou sedimentam relações funcionais como os demais modos de pensar e agir que estão nos demais sistemas culturais.
Os slogans necessitam alimentar-se de elementos periféricos da não- cultura sob pena de se tornarem excessivamente redundantes e, consequentemente, obsoletos.
O tempo não apenas não pára como também anda muito rápido. E não podemos detê-lo, nem simbolicamente, para entender as consequências que essa dinâmica imprime no momento mesmo da produção de frases tão adequadas e inspiradas.
O slogan vai aparecer num ambiente que tem como vizinho alguns “saberes” a propaganda e o marketing. A ideia de marketing está intimamente ligada ao modo de produção capitalista.
As atividades de marketing constituem um conjunto de ações em conhecer os consumidores e suas necessidades, têm por finalidade assegurar, o funcionamento do sistema capitalista, no qual o dinheiro converte-se em capital.
A propaganda e a publicidade é, hoje, algo que nos envolve por completo. Engana-se quem pensa que ela só existe na televisão, nos jornais, mídias sociais, nas revistas e nas rádios. Ela está no muro da cidade, nas paredes das casas, nas embalagens, nos cartazes, folhetos, adesivos, em quase tudo o que é consumido pelo Ser Humano moderno.
Os apelos publicitários que nos assolam a todo momento, transformando sua subjetividade, provendo profundas alterações em seu modo de ver, pensar e se comportar no dia- a- dia.
A publicidade está sempre a nos lembrar que as formas mais simples de comunicação são, ainda, aquelas que melhor retorno propiciam. O slogan é, historicamente, um mecanismo verbal que não intenta argumentar nem evocar a racionalidade. Ele objetiva o incitamente de um grande número de pessoas, compelindo-as a um comportamento ativo, não necessariamente autodeliberado, mas sempre favorável ao consumo.
Observando, porém, alguns slogans tais como:
Coca Cola é isso aí.
Novo slogan da Pepsi ” Questione. Mude. Beba Pepsi”
Slogan da Petrobras O desafio é a nossa energia…
O slogan é um campo onde todas as funções prescritas jogam com a finalidade de tornar a comunicação efetiva, segundo a intenção de quem a elabora ou encomenda.
“Todo slogan é fático para si mesmo, pois chama a atenção para a própria mensagem”. diz Reboul (1986:17). Porém, a função fática é aquela que destaca o canal e não necessariamente a mensagem.
O slogan não tem a finalidade de informar algo sobre o produto. Para isso existe o texto argumentativo que compõe a peça publicitária. A função do slogan é seduzir e motivar o consumidor.
Um slôgane,[1][2] eslogã[3][4] ou frase de efeito (em inglês: slogan)[5][6] é uma frase de fácil memorização que resume as características de um produto, serviço ou até mesmo pessoa. Ela é usada em contexto político, religioso ou comercial como uma expressão repetitiva de uma ideia ou propósito. É geralmente utilizado por empresas. Um slogan político geralmente expressa um objetivo ou alvo («Trabalhadores do mundo, uni-vos!», por exemplo), enquanto um slogan publicitário é mais frequentemente usado como uma identificação de fácil memorização agregando um valor único à empresa, produto ou serviço, sendo esse valor concreto ou não («A número 1», por exemplo).
É um conceito importante na Publicidade onde uma curta mensagem é usada como uma identificação de fácil memorização agregando a um produto ou serviço.