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Nas vitrolas rolava todo tipo de som. Do experimentalismo de Caetano Veloso e Walter Franco a música popular e romântica de Odair José e Antônio Marcos. Da força percussiva de Naná Vasconcelos aos rebolados dos Secos & Molhados. O ano de 1973 foi assim. O 1973 é assim. Assim é o ano que reinventou a MPB. Quando os críticos mais vorazes da música popular brasileira afirmavam que ela estava morrendo, notadamente com o final da era dos festivais> Mas, ao contrário ela simplesmente se reinventa.
E com esse foco iniciamos a construção do livro coletivo “1973 – O ano que reinventou a MPB”, lançado pela Sonora. A organização sim é do autor do texto que o leitor agora se atém. Mas, o livro é de todos os seus autores. Cada um escolheu ou foi escolhido para falar, de maneira pessoal de um LP lançado em 1973, mas sem fugir do compromisso da informação.
A intenção sempre foi a de compor um painel de ano tão ímpar, múltiplo. Ao mesmo tempo que o leitor se depara com textos assinados por autores com vários livros publicados sobre música, ele também encontra textos assinados por gente que nunca havia publicado nada.
O que tinha que valer era o prazer que a música leva a cada um dos autores e como isso poderia ser transmitido para outros leitores/ouvintes. Quem tinha que brilhar eram os discos e seus artistas. Os autores deveriam ser canais para isso, para a música tomar seu devido lugar. E assim foi.
A quantidade de importantes títulos lançados em 1973 não deixa dúvidas: a música popular brasileira renasce em 1973, não como uma fênix, mas em muito semelhante.
Na noite de lançamento nacional do livro, dia 23 de janeiro de 2014, na Travessa do Shopping Leblon, no Rio, Trinta e um dos cerca de 50 autores marcaram presença. Mas, como identificar tantos autores? Foram criados crachás. Sem filas, cada leitor procurava seu autor conhecido e dele coletava assinatura. E os próprios autores coletavam assinaturas de seus pares. Alguns artistas como obras retratadas no livro como João Donato, Moraes Moreira (Novos Baianos), Fagner, Ednardo (Pessoal do Ceará) e Roberto Menescal (produtor atuante em 1973 e em todos anos 70, em especial) marcaram presença no lançamento. E também deram seus autógrafos. A noite durou aproximadamente quatro horas. E o tempo quase todo de “casa” cheia.
1973 é um livro de leitura fácil. Cada disco, com suas particularidades, é visto assim pelos autores de cada texto. 1973 é um livro feito para quem gosta de música brasileira, construído por quem gosta de música brasileira.
Só por termos conseguido materializar esse sonho e reunir tanta gente boa, para ouvir tantos discos sensacionais, já está valendo. Muito.
Os discos abordados? Tem de Som Imaginário a Tom Zé, de Gonzaguinha a Tom Jobim, de Clara Nunes e Beth Carvalho a Raul Seixas. 1973 foi rico em quantidade e qualidade. Isso ninguém vai poder discordar. Quanto as discos que poderiam estar e não estão resenhados... Queríamos ter mais LPs, mas era preciso ter um limite. E convenhamos, cada lembrança de um bom disco que não entrou só sublinha a ideia que 1973 foi o ano que reinventou a MPB, que ao contrário do que alguns afirmam, vem se reinventando todo dia. Nem tudo que a gente inventa é bom. Mas, aí já é outra coisa.
ESPERO TER AJUDADO ^^
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O ano de 1973 foi assim. O 1973 é assim. Assim é o ano que reinventou a MPB. Quando os críticos mais vorazes da música popular brasileira afirmavam que ela estava morrendo, notadamente com o final da era dos festivais> Mas, ao contrário ela simplesmente se reinventa.
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