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Um eventual aumento de preços nesse segmento teria impacto principalmente sobre as classes médias e altas.
"Os mais pobres consomem mais bens. A participação dos serviços na cesta das classes altas é bem maior", pondera Pellegrini, do IFI.
Juliana Damasceno, do Ibre-FGV, lembra que o governo deixou de fora dessa primeira etapa a proposta de acabar com a isenção de alguns impostos sobre produtos da cesta básica — o que vinha sendo aventado desde o ano passado. Esse é um exemplo claro de como a reforma poderia impactar nos preços, neste caso, de bens.
"Caso (a desoneração) fosse revertida, é óbvio que os preços iriam subir", pontua. A ideia do governo era compensar o aumento para as classes mais baixas por meio de um repasse adicional em benefícios como o Bolsa Família