faça uma pesquisa sobre massacre da noite de são Bartolomeu, fato histórico sobre intolerância religiosa que ocorreu no século XVI, abordando seus motivos e sua consequências
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A Noite de São Bartolomeu foi um famoso episódio ocorrido entre católicos e protestantes, no século XVI na França. Neste episódio aconteceu um grande massacre dos calvinistas (huguenotes) pela rainha católica Catarina de Médici, mãe do rei da França, Carlos IX.
A motivação para o conflito ocorreu porque a rainha Catarina movida pelo poder, temia o avanço dos protestantes na França. O conflito ocorreu na noite do dia 24 de agosto de 1572, dia de São Bartolomeu, usado como chave para dar início ao massacre. Por ordens da rainha, várias pessoas que que praticavam o protestantismo na França foram assassinadas cruelmente em várias partes da cidade de Paris. Esta situação se espalharia também para outras regiões da França.
O conflito entre católicos e protestantes eram muito comuns e já existiam há muito tempo e se alternava entre períodos de muita violência com períodos de calmaria. A rainha quebra um período de relativa paz, passando por cima do seu filho promovendo o massacre. Como consequência, estima-se que 5 mil pessoas foram mortas.
A noite de São Bartolomeu ocorreu na passagem de 23 para 24 de agosto de 1572, em Paris. Trata-se de um massacre perpetrado pelos reis franceses, católicos, em repressão aos protestantes huguenotes.
O senso comum culpa a Igreja Católica pelo triste episódio, mas a relação política era mais complexa: reinava na França um rei menor de idade e a rainha, Catarina de Médici, tutelava este rei. Esta rainha queria manter o poder a todo custo enquanto os huguenotes - protestantes franceses - aliaram-se às classes burguesas para destituir a monarquia.
O conflito, instituído, fez a rainha aproveitar a noite de 24 de agosto - noite do casamento da princesa Margarida da França com o rei Henrique de Navarra - que estava cheia de huguenotes, para mandar matar o chefe dos huguenotes, Coligny.
Assim, o massacre foi cometido pela rainha Catarina, não pela Igreja Católica que, inclusive, lamentou, na figura do papa, o massacre ocorrido.
De todo modo, o massacre desta noite, por ter sido cometido a mando dos reis católicos, piorou a relação já conturbada entre o catolicismo e relativamente novo protestantismo. Foi um dos pontos mais tristes das guerras de religião. Ambos os lados eram intransigentes.
Alexandre Dumas, em A Rainha Margot, descreve a noite do massacre com seu estilo romântico.
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