Na transição do século XIX para o século XX inúmeras mudanças se deram no Brasil. Estas transformações nos ajudam a entender as revoltas de cunho social que aconteceram durante a Primeira República. Assinale a alternativa correta. *
Respostas
Como foi dito, a produção científica em Portugal no século XIX não atingiu o brilho observado noutros países europeus. Mas, na segunda metade do século XIX, foi por diversas vezes e por diversas pessoas reafirmada a necessidade de serem criadas as condições para que Coimbra acompanhasse os desenvolvimentos que se iam verificando nas ciências nas instituições universitárias mais avançadas. Alegava-se que, quando todas as nações civilizadas davam a máxima importância ao estudo das ciências experimentais, quando por toda a parte se viam melhoramentos materiais devidos à ciência, seria de estranhar que a Universidade de Coimbra permanecesse alheia a este movimento. Na área da Física, os rápidos progressos no século XIX exigiam um desenvolvimento acelerado do seu ensino. Os tratados sobre o calor (termodinâmica, com avanços importantes devidos principalmente aos britânicos James Joule e William Thompson Lorde Kelvin, e ao alemão Julius Clausius), a electricidade e o magnetismo (unidos no electromagnetismo, graças ao dinamarquês Hans Christian Ørsted, ao francês André-Marie Ampère e, principalmente, aos britânicos Michael Faraday e James Clerk Maxwell) e à luz (o objecto da óptica, que tanto ficou a dever ao inglês Thomas Young e aos franceses Augustin Jean Fresnel, Armand Fizeau e Jean Foucault), eram tão avultados e tão cheios de novidades que se justificava a criação de disciplinas autónomas da Física no plano curricular.