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A Greve Geral de 1917 foi um movimento provocado pelos operários e comerciantes de São Paulo nos meses de junho e julho. Os trabalhadores pediam melhores condições de trabalho e aumento de salário. Depois de cinco dias de paralisação geral, os grevistas tiveram suas reivindicações atendidas.
Entre 1917 e 1920, o movimento anarquista encontrava-se em pleno auge e Edgard Leuenroth, um de seus principais líderes, participava dos movimentos grevistas através da imprensa e na rua com discursos inflamados e liderando protestos.
A greve geral de 1917 foi uma greve da indústria e do comércio brasileiro, ocorrida em julho de 1917 em São Paulo, durante a Primeira Guerra Mundial, promovida por organizações operárias de inspiração anarquista aliadas à imprensa libertária. Foi a primeira greve geral da história do Brasil, e durou 30 dias.
Dessa forma, a greve de 1917 de São Paulo serviu para suprir essa necessidade, onde os trabalhadores fizeram greves a fim de garantir seus direitos trabalhistas e buscar uma melhor qualidade de vida no trabalho. Logo, sua importância se deu pelo marco de conquistas de direitos trabalhistas que antes não se tinham.
As condições de trabalho delas eram ainda piores em comparação a dos homens na época. Com jornadas de trabalho de mais de 12 horas, condições precárias de segurança e salários baixíssimos as operárias se viram motivadas a lutar por melhorias.
Durante a greve geral de 1917, os operários lutavam por melhores salários, jornada de trabalho de oito horas, direito a férias, fim do trabalho infantil, proibição do trabalho noturno para as mulheres, aposentadoria e assistência médica. A Legislação trabalhista somente foi implantada no Brasil no ano de 1943.
Constituído pela “Associação dos Operários” e derivado das mudanças trazidas pela primeira Revolução Industrial, o movimento cartista reivindicava direitos políticos dos operários, como o sufrágio universal (direito ao voto), voto secreto e melhoria nas condições e jornadas de trabalho.