Respostas
Resposta:
“Uma amiga minha tomava o remédio, para um problema de dor, e me falou sobre ele. Resolvi experimentar. A sensação foi maravilhosa, como um orgasmo incrível. Eu me sentia anestesiada e muito feliz. No começo, tomava um comprimido por dia. Daí passei a tomar dois, três e hoje preciso de uma caixa inteira para conseguir o mesmo efeito. Se não tomo, passo mal demais. Fico com muita dor no corpo, tremedeira e uma diarreia horrível. Para conseguir o remédio, vou a um pronto-socorro e finjo que estou com muita dor. Se o médico não me dá, falsifico a receita. São coisas que eu jamais pensei em fazer. Mas a dependência é incontrolável. Tento parar e não consigo.”
Essa é a história de Fabiana*, uma recepcionista de 35 anos que mora em São Paulo. Ela se viciou em oxicodona, um remédio produzido por vários laboratórios e vendido com nomes diversos (os mais comuns são OxyContin, OxyFast e Percocet). É um analgésico semissintético parcialmente derivado de uma espécie de papoula, a flor usada para fazer ópio e heroína. Por isso, esse medicamento e seus similares naturais, como a morfina, são conhecidos como opioides.
Explicação:
tomara que tenho ajudado