Elabore duas conclusões a que se pode chegar observando no mapa a região de ocorrência das chamadas
drogas do sertão.
Respostas
Resposta:
Drogas do sertão é um termo que se refere a determinadas especiarias extraídas do chamado sertão brasileiro na época das entradas e das bandeiras.
O sertão brasileiro era, segundo pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, o modo como era conhecida a floresta no Brasil.[1]
As "drogas" eram produtos nativos do Brasil, que não existiam na Europa e, por isso, atraíam o interesse dos europeus que as consideravam como novas especiarias.
A foz do rio Amazonas era uma região onde se praticava intenso contrabando. Ingleses, franceses, holandeses e irlandeses possuíam interesses nos produtos típicos da região, como ervas aromáticas, plantas medicinais, cacau, castanha-do-pará e guaraná. Esses produtos recebiam o nome de drogas do sertão e eram considerados especiarias na Europa, alcançando excelentes preços nesse período. Para combater o contrabando, em 1616, Francisco Caldeira Castelo Branco fundou, na foz do rio Amazonas, o forte do Presépio, dando origem à atual cidade de Belém.
Em 1637, partiu de Belém uma expedição comandada por Pedro Teixeira. Durante dois anos, a expedição subiu o rio Amazonas, chegando até Quito, no Equador.
Após a viagem de Pedro Teixeira, os jesuítas estabeleceram missões na região e passaram a coletar drogas do sertão, utilizando mão de obra indígena. Tempos depois, a coleta passou a ser feita também por colonos, o que gerou conflitos constantes com os jesuítas, provocados quase sempre pela questão indígena.
As drogas do sertão eram:
Cacau
Castanha-do-pará
Guaraná
Pau-cravo
Urucum
Explicação:
por favor marque como melhor resposta deu trabalho para fazer o texto
Ao longo da colonização, observamos que a incursão pelo interior do nosso território abriu caminho não apenas para o conhecimento de novos espaços, mas também para a existência de várias plantas, frutas e raízes que compunham a nossa vegetação. Nesse processo, o contato com as populações indígenas também foi de suma importância para que os colonizadores conhecessem as potencialidades curativas e culinárias das chamadas “drogas do sertão”.
Antes que a nossa colonização se efetivasse, a partir de 1530, toda a Europa tinha grande interesse nas especiarias vendidas nas Índias. As ervas, frutos, raízes e sementes do mundo oriental serviam para a preparação de remédios, a fabricação de manufaturas e o tempero da comida. No século XV, o advento das grandes navegações – lideradas pelas nações ibéricas – objetivava a conquista de uma rota que ligasse a Europa aos comerciantes indianos, tamanho era o interesse por esses produtos.
Envolvidos em tal projeto, os portugueses acabaram conquistando uma rota de chegada ao Oriente por meio da circunavegação da África. Tal rota, apesar de cumprir o seu objetivo, acabou não sendo economicamente viável por conta do grande tempo gasto na viagem e a concorrência de outros povos que já comercializavam com os indianos. Dessa forma, a possibilidade de se vender e consumir as especiarias em Portugal acabou não sendo concretizada.