• Matéria: Português
  • Autor: maysasiebe05
  • Perguntado 4 anos atrás

faça um conto de mistério com no minimo 500 palavras

por favor me ajudemm
e para daqui 10 diass

Anexos:

maysasiebe05: por favor me ajudem nisso se não dastei 65 pontos para nd

Respostas

respondido por: softgb157
2

Resposta:

A arte de perder

A arte de perder não é nenhum mistério;

Tantas coisas contêm em si o acidente

De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia.

Aceite, austero, A chave perdida, a hora gasta bestamente.

A arte de perder não é nenhum mistério.

Depois perca mais rápido, com mais critério:

Lugares, nomes, a escala subseqüente Da viagem não feita.

Nada disso é sério.

Perdi o relógio de mamãe.

Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes.

A arte de perder não é nenhum mistério.

Perdi duas cidades lindas.

E um império Que era meu, dois rios, e mais um continente.

Tenho saudade deles.

Mas não é nada sério.

– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.

Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça

Explicação:

respondido por: serlisiebe02
5

Resposta:          sempre se fez assim

Quando o dragão dava um passo, o chão tremia. Quando saltava, o   tremor era tão atroz que o príncipe tinha que fazer um esforço sobre-humano para não perder o equilíbrio. Quando batia as asas, um pequeno furacão obrigava o jovem guerreiro a agarrar-se a tudo o que pudesse para não sair voando. Quando a fera exalava o seu hálito ardente, era com grande dificuldade que o rapaz evitava acabar assado como uma galinha domingueira.

Quando o príncipe desferia golpes após golpes, o dragão expelia fogo, tentando evitá-los. Quando saltava, fintava e corria, a besta sofria por mover, rápida e suficientemente, seu corpo gigantesco. Quando o guerreiro escapava por alguma estreita fenda, o lagarto monstruoso sentia a frustração do comprador que via escapar o bem cobiçado numa liquidação.

A princesa, de sua torre, assiste à batalha.

Depois de várias horas correndo, voando, esquivando-se, lançando fogo, saltando, defendendo-se, agachando-se, desferindo e recebendo golpes, o dragão e o príncipe se detêm.

Eles se olham: o homem suando, o animal ofegando, ambos exaustos.

O dragão, com a respiração agitada, língua de fora, garras nos joelhos, levanta uma sobrancelha e fala:

—Essa princesinha deve ser muito importante, não é mesmo?

O príncipe, mais escarrapachado do que sentado no chão, diante da fera, olha para ele com firmeza, coça a cabeça e, franzindo o cenho, responde:

—Hummm... a verdade é que... mais ou menos.

— Então, por que está lutando comigo?

— Bem, é o que sempre se tem feito — responde o príncipe, com um encolher de ombros. — Quando a você, parece, sim, muito interessado nisto tudo...

O dragão move suas asas com ar pensativo e responde:

— Na verdade, não me importo muito.

— Então, por que está lutando comigo? — pergunta o príncipe, franzindo mais ainda o já franzido cenho.

— Não sei — responde o dragão, pensativo. Por que sempre se fez assim?

Príncipe e dragão ficaram em silêncio.

Passado algum tempo, e como se tivessem ajustado previamente, o príncipe e o dragão ergueram os olhos para a princesa que, da torre, observava, um tanto perplexa, a cena. Sim — pensaram —, ela era uma princesa. Sim — eles continuaram a pensar —, ela era muito bonita. Sim — eles meditavam —, lutar pela princesa é o que sempre se fez, mas... Após mais alguns segundos de meditação, o príncipe olhou para a espada, que ainda segurava, e lentamente se levantou, metendo-a na bainha. O dragão não tinha espada que abandonar, então se limitou a sacudir o pescoço e as asas e alçar-se sobre as patas traseiras.

— Você gosta de um bom vinho? — o príncipe perguntou ao dragão.

— E quem não gosta? — o dragão respondeu ao príncipe.

— Bem, eu o convido a tomar uma taça comigo.

— Que seja um barril.

— Trato feito.

E, sem mais delongas, afastaram-se da torre e da princesa que, atônita, os viu caminhado juntos, numa conversa amigável.

— Ei! — ela gritou. —Vocês não podem me deixar assim!

Mas o dragão e o príncipe já estavam muito longe para ouvi-la.

— De qualquer maneira — a princesa suspirou, apoiando o queixo na mão, enquanto observava o cair da noite —, ainda bem que a chave ainda está debaixo do tapete onde eu a guardei.


NEYDAY10: manooo muito obrigado ajudo muitooo tava precissando de 30 pontos e vc me salvou
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