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A história pode parecer familiar a muita gente: Chicão, um professor de História de escola particular e apaixonado pela profissão, tem sua vida mudada quando uma de suas aulas é filmada por uma aluna. A estudante mostra o vídeo aos pais e aí começa a paranoia de uma suposta “doutrinação ideológica”. Os desdobramentos vão adquirindo proporções gigantescas.
Este é o argumento do curta-metragem “Escola Sem Sentido”, que acaba de ser premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em três categorias: melhor curta-metragem pelo júri oficial e pelo júri popular e melhor ator - Wellington Abreu. O filme também recebeu o troféu Saruê, concedido pelo jornal Correio Braziliense.
Com roteiro e direção de Thiago Foresti, o filme procura fazer uma reflexão sobre o projeto Escola Sem Partido e as suas consequências para a Educação e toda a sociedade. A perseguição infundada a professores afeta a sua motivação, induz a autocensura e limita o debate na sala de aula. “Em nome de evitar o que chamam de ‘doutrinação ideológica’ nas escolas, pode-se criar ambientes sem discussão e, portanto, sem sentido”, defende a equipe responsável pelo filme”.