Para responder às questões 1 e 2, retome o conteúdo estudado em nossa aula.
Leia:
Por que as cidades costumam ser mais quentes do que o campo?
A sua percepção de que as áreas rurais quase sempre são mais fresquinhas do que as urbanas está correta. Pelo menos, é o que dizem os cientistas. As pesquisas informam que as cidades são mais quentes por conta do fenômeno denominado “ilha de calor urbana”. Simplificando: o calor fica preso nas metrópoles, de onde não consegue sair. O resultado é que as áreas urbanas podem ficar de três a 12 graus mais quentes do que as rurais. Daí, a razão de muita gente desejar trocar a cidade pelo campo no verão.
Durante o dia, nós absorvemos o calor emitido pelo Sol, os bichos absorvem, assim como as máquinas, as construções... Durante a noite, tudo isso tende a emitir o calor absorvido. Esse calor fica preso na superfície da atmosfera, deixando a temperatura mais quente. Para o calor ir embora, ele tem que ir cada vez mais para cima, como uma pipa subindo no céu.
Os cientistas achavam que a habilidade de guardar e liberar calor das coisas e das pessoas era o principal motivo das ilhas de calor. Porém, um novo estudo mostrou que o principal responsável é outro: a convecção. Não se espante! Convecção é a forma de transmissão do calor pelo movimento do ar. Ou seja: quando o ar quente sobe para a atmosfera e o ar frio desce para o solo, é a convecção que está atuando. Portanto, aqui está o segredo de o campo ser mais fresco do que a cidade: a superfície da vegetação tem mais convecção do que as paredes lisas de prédios da cidade grande!
Porém, as coisas não acontecem de forma tão simples assim: o efeito da convecção depende também do clima e do tipo de vegetação. [...]
Raphael de Souza Rosa Gomes; Paulo Vinicius dos Santos Benedito; Deógenes Pereira da Silva Júnior. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Universidade Federal de Mato Grosso. Por que as cidades costumam ser mais quentes do que o campo? Ciência Hoje das Crianças, ano 29, n. 279, p. 11, jun. 2016. Disponível em: https://34.213.240.202/revista/chc/279/files/assets/basic-html/index.html#13. Acesso em: 29 Mar. 2021.
1) Os texto didáticos-científicos, na maior parte das vezes, são constituídos pela junção de dois discursos: o jornalístico e o científico. Dentre as alternativas, em qual delas, podemos observar o emprego de marca linguística do discurso jornalístico que se aproxima da linguagem informal? *
1 ponto
A) “O resultado é que as áreas urbanas podem ficar de três a 12 graus mais quentes do que as rurais.”.
B) “A sua percepção de que as áreas rurais quase sempre são mais fresquinhas do que as urbanas está correta.”.
C) “Os cientistas achavam que a habilidade de guardar e liberar calor das coisas e das pessoas era o principal motivo das ilhas de calor.”.
D) “Pelo menos, é o que dizem os cientistas. As pesquisas informam que as cidades são mais quentes por conta do fenômeno denominado “ilha de calor urbana”.”.
Ajudem pfvrrr
Respostas
O emprego de marca linguística do discurso jornalístico que se aproxima da linguagem informal pode ser observado através do uso da palavra “fresquinhas”, trazendo o sentido do texto para ainda mais próximo do leitor, utilizando uma linguagem mais simples.
Portanto a letra b está correta.
O texto apresentado é um texto didático-científico, marcado pela junção de dois discursos: jornalístico e científico.
O discurso jornalístico possui como uma de suas principais características o uso de uma linguagem simples e acessível permitindo que o leitor possa compreender mais facilmente a mensagem que o texto deseja passar. Já o discurso científico é aquele produzido pela comunidade científica e possui linguagem mais técnica, sendo fruto de pesquisas e estudos. Mesmo em pequenos momentos este discurso está presente no texto.
Outra característica do discurso jornalístico é a presença de um título que busca chamar a atenção, sendo um título de caráter provocativo com o objetivo de despertar a atenção e a curiosidade do leitor.
Bons estudos!
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