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TEXTO I
O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor, e deve obedecer-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição.
BOSSUET, J. B. A política inspirada nas sagradas escrituras. In: FREITAS, G. (org.). 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1976.
TEXTO II
É somente na minha pessoa que reside o poder soberano, é somente de mim que meus tribunais recebem a sua existência e a sua autoridade; a plenitude desta autoridade, que eles não exercem senão em meu nome, permanece sempre em mim, e seu uso nunca pode contra mim ser voltado; é unicamente por minha autoridade que os funcionários dos meus tribunais procedem, não à formação, mas ao registro, à execução da lei, e que lhes é permitido advertir-me o que é dever de todos os úteis conselheiros; toda a ordem pública emana de mim e os direitos e interesses da nação, de que se pretende ousar fazer um corpo separado do monarca, estão necessariamente unidos com os meus e repousam inteiramente em minhas mãos.
LUÍS XV. Resposta do rei ao Parlamento de Paris, na sua sessão de 3 de março de 1776. In: FREITAS, G. (org.). 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1976.
Ambas as fontes nos remetem à mentalidade dos Estados absolutistas. Desse modo, as principais características do pensamento absolutista como forma de governo podem ser resumidas pela
a) ideia de liberdade individual e livre-comércio como pilares do Estado Nacional.
b) formação dos chamados Estados Nacionais, só possível com acordos com a burguesia emergente e também com limitações do poder real.
c) pouca centralização política, forçando conflitos com a Igreja pela disputa dos poderes e legitimidade plural, sucumbindo ao fracasso após a Reforma Protestante.
d) ideia de predestinação, em que os monarcas eram representantes legítimos de Deus e, dessa forma, centralizavam o poder político e eram responsáveis pelas decisões nacionais.
e) centralização de todos os poderes políticos nas mãos do Parlamento, que buscava votos nas organizações sociais das classes mais baixas.
a) restrição à etnia estrangeira.
b) exaltação do relato hegemônico.
c) simplificação da estrutura colonial.
d) manutenção das condições de trabalho.
e) rememoração do comércio escravocrata.
Respostas
Resposta:
a e b
Explicação:
De acordo com os textos, o absolutismo é uma forma de governo centralizadora, em que o monarca exerce seu poder de forma plena, como representante da autoridade de Deus nos reinos e como a fonte do poder de todas as outras autoridades estatais. Assim, a resposta correta é a letra D.
Absolutismo e o Direito Divino
A legitimidade e a fonte de poder dos reis absolutistas na Europa é a ideia de Direito Divino. Diferentemente das ideias contemporâneas de direitos humanos e a ideia iluminista de direito natural, as monarquias absolutas funcionavam baseadas na noção de privilégio.
Assim, nobreza e clero eram as classes que, por definição, tinham privilégios. Já o rei era visto como escolhido por Deus para governar, tendo autoridade por conta dessa relação, como está claro no texto I.
Esse direito de governar, o direito divino, era a base de todos os poderes daquela sociedade. Portanto, os juízes, por exemplo, só mandavam e podiam exercer suas atividades porque o rei delegou seu poder e autorizou esses funcionários a fazê-lo. Daí as ideias expressas no texto II.
Entenda mais sobre direito divino aqui: https://brainly.com.br/tarefa/25225374
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